RICARDO V. BARRADAS pensador,marchand,curador,consultor,pesquisador,avaliador
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segunda-feira, setembro 02, 2024
sexta-feira, agosto 23, 2024
RAIMUNDO DE OLIVEIRA - Uma obra em declínio de valores dolarizados no mercado de arte
Cotações nos últimos Leiloes
Raimundo de Oliveira com 53 x 60cm óleo s tela
1.489 dólares no Leilão da Bel Galeria Arte em 2020
quinta-feira, agosto 22, 2024
ROGER VAN ROGGER, 1914 -1983 Retrato da artista portuguesa Maria Helena Vieira da Silva
ROGER VAN ROGGER
ROGER VAN ROGGER,
1914 Antuérpia, Bélgica - 1983 Toulon, França
Retrato da artista Maria Helena Vieira da Silva
óleo s tela, assinado e datado, 1962. Med. 115 x 88 cm
Coleção Ricardo V. Barradas
VAN ROGGER, Roger (1914: Antuérpia, Bélgica 1983: Toulon, França.
Destacou-se principalmente como paisagista, pintor de retratos figuras e de naturezas mortas. Em 1927 Começou a pintar e nesse mesmo ano publicou um livro de poesias.1932 Estabeleceu-se, com a família, no norte da França. Chegou ao Rio de Janeiro e logo se integrou a um grupo de artistas europeus que residiam na cidade, entre outros, Kaminagai, Augusto Zamoisky, Wilhelm Woeller, Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes. Recebeu do Laboratório Roche a encomenda de fixar em pinturas os portos brasileiros, do Amazonas ao Rio Grande. As imagens seriam usadas para ilustrar folhetos de propaganda.1949 Retornou à Europa, e radicou-se na França, onde deu continuidade à sua carreira de escritor e pintor. Vários museus do mundo possuem obras suas, inclusive o Moma de NY.
terça-feira, julho 30, 2024
HEITOR DOS PRAZERES
HEITOR DOS PRAZERES
HEITOR dos PRAZERES
" jogatina na favela "
Óleo sobre tela
69 X 96 cm
acid datado 1962 c certificado do filho do artista
Coleção Ricardo Barradas
sexta-feira, julho 19, 2024
JOSÉ PANCETTI , Giuseppe Gianinni Pancetti -
P A N C E T T I
JOSÉ PANCETTI
Mulher sentada - desenho colorido - 35 x 24 cm - assinado e datado 1943 no cie.
Selo da Cosme Velho Galeria de Arte
Coleção Ricardo V. Barradas
domingo, julho 07, 2024
EMMANUEL ZAMOR
EMMANUEL ZAMOR
SALVADOR (BA), 1840 - CRÉTEIL, FRANÇA, 1917
Emmanuel Zamor teve vida conturbada. Adotado por Pierre Emmanuel Zamor e por sua esposa Rose Neveau, foi levado à França em data desconhecida, onde aprendeu música e desenho, tendo freqüentado, ao que parece, a Academia Julian em Paris, tornando-se pintor e cenógrafo. Pouco estudada, sua obra só passou a ser conhecida após a realização de uma exposição retrospectiva organizada pelo MASP em 1985. Seu trabalho é marcado por pinturas de naturezas-mortas e paisagens. Para o crítico José Teixeira Leite, trata-se de um artista em que “repercute a pálida influência dos pré-impressionistas da Escola de Barbizon, […] senhor de uma paleta tristonha a realçar um sofrido desenho, estilisticamente a meio caminho entre o Realismo e o Romantismo”, segundo o site do Museu Afro Brasil.
EMANNUEL ZAMOR
"Duas crianças negras na calçada"
óleo s tela colado em Eucatex
assinado cid 39 x 25 cm
Coleção Ricardo V. Barradas
Museu Afro Brasil, São Paulo, SP, Brasil
Museu de Artes Brasileiras da Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP, São Paulo, SP, Brasil
Museu de arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP, São Paulo, SP, Brasil
Coleção Ricardo V. Barradas - Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Emmanuel Zamor I textos P.M. Bardi, Lisetta Levi I Museu de Arte Assis Chateaubriand I 24 páginas I antigo catálogo editado em 1985
sábado, junho 29, 2024
PRINCESA ISABEL DO BRASIL GUERIDOM IMPERIAL ISABEL CHRISTINA
GUERIDOM IMPERIAL ISABEL CHRISTINA
Magnifico Gueridom Imperial de Vossa Alteza Real Princesa Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga,
Princesa Imperial Isabel Cristina do Brasil.
Móvel do final do século XVIII e início do XIX em madeira nobre vinhático no melhor estilo neoclássico europeu produzido por mestre ebanista.
Distingue se por apresentar alma, eixo de ferro forjado e batido interno com acabamento em rosca que finaliza por tacha de igual material próprio dos renomados moveis deste período, pois então e composto de três partes, a serem encaixadas montando tampo, coluna e pês a estrutura.
Na parte inferior do tampo apresenta bolacha também em vinhático com a marca imperial gravada a fogo I C Isabel Cristina coroada, o símbolo imperial próprio de todos os moveis imperiais do então Paco Isabel, Palácio Isabel, hoje então Palácio Guanabara.
O Palácio Guanabara, a última jóia da Coroa, o Palácio Isabel, Paço Isabel, em Laranjeiras, que passou a ser residência imperial logo após o casamento, da Princesa Isabel de Orleans e Bragança e o Conde D’Eu, doravante confiscado pela República após a sua proclamação, em 15 de novembro de 1889.
No entanto, desde o início da ocupação confiscada a princesa e o conde classificaram o ato, em 1894, como esbulho, e, no ano seguinte, em 24 de setembro, entraram na Justiça para reaver a posse da propriedade com o embargo postulado pelo famoso jurista magistrado, ex ministro da justiça do império, Dr. Antônio Ferreira Viana, que mesmo com a proclamação da república se manteve fiel as causas patrimoniais imperiais no Brasil.
Sendo assim, mesmo que ate hoje como diz o próprio bisneto da Princesa Isabel, o advogado Dr. Alberto de Orleans e Bragança, também professor de Direito, quem acompanha hoje o andamento do processo. Ele diz que a propriedade foi invadida e tomada a força por tropas militares republicanas, que expulsaram os empregados. A família estava no exílio na Europa. Tomaram uma propriedade de maneira ilegal, violenta, e isso nunca foi resolvido nos tribunais e desde o início, a princesa Isabel Cristina pediu ao Sr. Lassan - Mordomo Mor do Palácio Isabel que retira se este móvel imperial de seus aposentos e oferta se ao jurista Ferreira Viana em agradecimento por sua lealdade ao Império Brasileiro mesmo com com titulares no exílio.
Temos que seja publico e notório, entre os pesquisadores e conhecedores das pecas imperiais brasileira, que dentre os moveis imperiais que fazem parte da mobiliaria imperial do antigo Palácio Isabel, este seja o único exemplar fora de tombamento e pertencente legalmente a uma coleção de arte e antiguidades
históricas monárquicas privada no Brasil.
Procedências
Herdeiros do Jurista Antônio Ferreira Viana RJ
Rudinel Antiguidades | Rudenel Vicente Do Couto RJ
Coleção Cláudio Borba Ferreira RJ
Coleção de Arte Ricardo V. Barradas RJ
EMMANUEL ZAMOR
EMMANUEL ZAMOR
Emmanuel Zamor
1840 - 1917
Óleo sobre tela
"Na janela , a espera"
41 cm x 26 cm
Coleção Ricardo V. Barradas
Emmanuel Zamor, pseudônimo de Manuel Pierre Hubert Zamore,[3] também conhecido como Emmanuel Hector Zamor (Salvador, 19 de maio de 1840 - Créteil, Val-de-Marne, 6 de março de 1919), alcunhado Le petit brésilien, foi um desenhista, pintor, litógrafo poeta e letrista de canções brasileiro radicado na França.[2][3]
Especializou-se na pintura de paisagens e naturezas mortas, sofrendo influências dos artistas ligados à escola de Barbizon e dos impressionistas.[5]
Vida e obra
Nascido em 1840, na Bahia, Emmanuel Zamor teria sido adotado pelo casal Manuel Pierre Zamore (1810-1868), cozinheiro, "nascido na costa da África, perto do Congo", e Félicité Rose Neveu (1816-1857), costureira, nascida em Mamers, Sarthe[6][4] O casal não tinha filhos: alguns anos antes, entre 1836 e 1838, havia perdido duas filhas, ambas mortas com menos de um ano de idade. Emmanuel foi batizado na paróquia de Nossa Senhora da Conceição da Praia, em Salvador.
Na Europa, já em c. 1845, o menino iniciou estudos de música e desenho. Frequentou a Academia Julian de Paris e começou a trabalhar como cenógrafo. Presume-se, por questões estilísticas, que Emmanuel tenha entrado em contato nessa época com os pintores de Barbizon e com os artistas que logo seriam definidos como impressionistas: Cézanne, Renoir, Degas, Pissarro, Sisley e Monet.[2]
Em 1860, Emmanuel retorna à terra natal, estabelecendo-se em Salvador. Sua pintura, marcada pela sóbria predominância dos tons verde-musgo e ocre, adquire então uma uma nova luminosidade e colorido, onde sobressaem tons de vermelhos e alaranjados, assimilados da natureza e da atmosfera tropicais. Um incêndio em sua residência, entretanto, destruiu quase totalmente a sua produção local. Com a morte do pai adotivo, em 1862, Zamor retorna definitivamente à França.[2]
A partir de então, tornam-se numerosas as lacunas em sua biografia. Há uma imagem do artista atribuída a Nadar,[5] fotógrafo que registrou os mais importantes intelectuais e artistas da França do final do século XIX, o que atestaria um certo prestígio social e algum reconhecimento no cenário artístico europeu. Há notícias a seu respeito que o descrevem como casado e sem filhos, vivendo em situação de penúria, usando eventualmente seus trabalhos como combustível para manter-se aquecido no inverno.[2]
Emmanuel Zamor casou-se duas vezes: primeiro, em 13 de fevereiro de 1873, com a pianista e compositora Olympe Léontine Lecornu (1848-1881), que morreria, aos 33 anos, ao dar à luz o filho do casal, Antoni Manuel (1881 - 1960), que também seria músico, além de romancista e poeta. No catálogo da BnF, há registro de canções compostas por Emmanuel Zamor fils, em parceria com Emmanuel Zamor pai, ou seja, Antoni Manuel teria adotado nome artístico idêntico ao do pai.[3] Em 19 de fevereiro de 1882, Emmanuel voltaria a se casar, agora com a modista Eugénie Kollmann (1837-1916).[7] Por ocasião de sua morte, o pintor estava novamente viúvo. [3]
Emmanuel Zamor seria ignorado pela crítica especializada durante as décadas seguintes e permaneceria desconhecido na historiografia brasileira até o fim do século XX. Em 1984, o marchand Rafael Kastoriano "redescobriu" o pintor durante um leilão. Intrigado pela obra de Zamor, Kastoriano arrematou todos os 37 trabalhos disponíveis do artista após descobrir que se tratava de um brasileiro. As obras de Zamor foram exibidas pela primeira vez ao público no Museu de Arte de São Paulo, em 1985. A Fundação Armando Álvares Penteado dedicou outra mostra, em 1990.[5][2] Pietro Maria Bardi elogiou sua "viva sensibilidade"
Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Emmanuel_Zamor
terça-feira, janeiro 09, 2024
MANOEL DE OLIVEIRA PASTANA
Manoel de Oliveira Pastana
Manoel de Oliveira Pastana (26 de julho de 1888, Castanhal - 25 de abril de 1984, Rio de Janeiro)[1][2] foi um pintor, ceramista e artesão paraense que se destacou pela representação em aquarela de motivos das cerâmicas indígenas marajoaras, de seu estado natal.
Rio de Janeiro - Brasil