Caminhem pela Arte e Cultura.

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sexta-feira, dezembro 07, 2012

A Arte e a Cultura ‘Made in Brazil’ entregues à própria sorte.



Agora é a polêmica sobre o possível erro na restauração do quadro
"A Primeira Missa no Brasil" de Victor Meirelles de Lima (1832 - 1903).
A obra realizaa na França entre 1859 e 1860 considerada a primeira
pintura hisórica produzida por um artista plástico brasileiro. (não seria
aqui correto chamar de artista visual como muitos curadores eroneamente insistem em generalizar os profissionais da criação da arte
hoje dentro do avassalador mercado de arte contemporâneo
que assola o mercado de arte no país).

Entregues à própria sorte não é de hoje pois além de não existir um
dispositivo na legislação brasileira para a conservação e preservação  de
 obras icones de nossa cultura em terras brasileiras também não
 existe por parte do Estado Cultural meios
eficazes para fiscalização dos restauros no país.
Enquanto a maioria dos projetos de restaurações de obras de arte são
realizados sem  necessidade de atender a qualquer edital do MinC -
Ministério da Cultura, várias instituições de pequeno porte sobrevivem
em total abandono.
 Não falo isto em tese e sim por acompanhar verdadeiros absurdos
de abandono como são diversos casos que acomapanhei no ano de 2011 -
2012 na feliz participação do

SEMINÁRIO PERMANENTE DE POLÍTICAS
PÚBLICAS DE CULTURA DO ESTADO DO RIO E JANEIRO
promovido pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
com a supervisão de Ricardo Gomes Lima
e o
COMCULTURA  
com a competente supervisão
de Cleise Campos.

É importante sempre falar alguns nomes dentro do que acontece nos
braços governamentais e do terceiro setor por que na maioria das vezes
os ocupantes dos cargos e das pastas nada conhecem do assunto.

É importante deixar claro que a profissão de retaurador no Brasil
não é sequer regulamentada, assim como a de marchand,
avaliador e curador e que muitas das vezes as escolhas são
feitas pelos corredores do apadrinhamento.

Em tempo é importante relembrar dois pensamentos meus pronunciados
em palestras sobre a Arte e a Cultura que sou sempre convidado a fazer em diversos pontos do país.

Eu disse :

" Enquanto a cultura for moeda de troca de campanhas políticas a educação não valerá mais do que centavos."


" Só com o fortalecimento de nossa identidade na diversidade pela Arte e pela Cultura que o Brasil de hoje poderá garantir em um futuro próximo sua verdadeira soberania e total liberdade."

A situação é bem mais séria do que algumas notícias sensacionalistas isoladas comentam pois enquanto a comunidade cultural governamental brasileira e o próprio Ministério da Cultura verem locais como :

 A Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro
como
um reduto Monarquista Imperial brasileiro

e o

Palácio Maçônico do Lavradio no RJ



(berço notório da Independência do Brasil - vide :


como
um reduto de Maçons Livres no Brasil.

Nossa arte, cultura e história nacional brasileira ficaram
entregues à própria sorte.

Pela falta de políticas públicas competentes de cultura para o setor.

Infelizmente os universos não se comunicam.
São eles o governamental , o intitucional, os das universidades,
os comerciais e até mesmo os profissionais.

Dito isto um pouco mais a frente poderei falar sobre :

Nos ultimos dois (2) anos com o crescente valor internacional
da Prata 1000 como metal nobre - que hoje no pais está algo em torno de R$ 2.200,00 o kilo, algumas centenas de :
objetos de arte, moedas, jóias, baixelas antigas
estão sendo derretidas todos os dias para serem comercializadas à peso.

Não havendo a menor preocupação com a preservação
histórica, artística e cultural sobre às mesmas.