"ARTISTAS" MENORES,agonizem-se em PAZ....

Atendendo à pedidos de inúmeros admiradores de meu trabalho profissional,disabilitei meus comentários a dois "artistas" menores,artezãos indiciplinados , com suas obras atuais sem criatividade originais alguma.
Inicialmente,não foi o que eu,realmente esperava para cada um deles,mas a vida guarda triunfos para os bons e a decadência vertiginosa e visível para os que não nasceram para serem vitoriosos.Espero que vivam em paz,cada um em sua finitude inapta,e não se apoiem de nenhuma forma em minha pessoa e na minha legítima reputação profissional ,para nada.Pois atualmente.eu não tenho a menor ligação com nenhum deles.Afinal,mesmo se estavam sendo alguma coisa inicialmente boa,quando estavam sob os meus trabalhos no passado,hoje não são nada,e reconstruíram seus próprios abismos sozinhos.
Agonizem-se em paz.

ALFREDO CESCHIATTI (1918 - 1989)

"o abraço "

" O Abraço " uma das mais célebres obras

de Ceschiatti.

ALFREDO CESCHIATTI.Escultor brasileiro nascido em Belo Horizonte, MG, um dos mais conhecidos e celebrados dos escultores modernos brasileiros,foi o criador de obras importantes e magistrais para decoração de prédios projetados por Oscar Niemeyer, de quem foi constante amigo e colaborador. Viajou à Europa (1938), onde se deteve em especial na Itália, antes de se consagrar à escultura. Estudou depois na Escola Nacional de Belas-Artes, no Rio de Janeiro, RJ (1940). Premiado no Salão Nacional de Belas-Artes (1945) pelo baixo-relevo do batistério da igreja de São Francisco de Assis na Pampulha, em Belo Horizonte, ganhou uma viagem ao exterior. Nessa época iniciou sua colaboração com Niemeyer que resultou em várias esculturas para Brasília: As banhistas, em bronze, no espelho d'água do palácio da Alvorada, A Justiça, em granito de petrópolis e monolítico, em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal,(verdadeiro icone da Justiça Brasileira), e Os Anjos e Os Evangelistas, na Catedral de Brasília. Também foi o autor de As Gêmeas, em bronze, na cobertura do Palácio Itamarati. No Rio de Janeiro, fez as tres figuras que representam as forças armadas,em uma única escultura,apresentada no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial,no Aterro do Flamengo,Brasil.

ELISEU VISCONTI

ELISEU VISCONTI - " Copacabana" - ostcm - Coleção Particular

ELISEU VISCONTI " Morro de Santo Antônio" - ostcm - Coleção Particular

Eliseu Visconti nasceu em Salerno, Itália em 1866. Faleceu em 1944, no Rio de Janeiro.Veio com a família para o Rio de Janeiro, em 1867.Estuda no Liceu de Artes e Ofícios, em 1884, com Victor Meirelles e Estevão Silva. Entre 1885 e 1889, cursa a Academia Imperial de Belas Artes, tendo como professores Zeferino da Costa, Rodolfo Amoedo, Henrique Bernardelli, Victor Meirelles e José Maria de Medeiros. Em 1889, abandona a academia para integrar o Ateliê Livre, que tem por objetivo a atualização do ensino acadêmico. Em 1892, vai a Paris como pensionista do Estado e ingressa na École National Supérieure dês Beaux-Arts; cursa arte decorativa na École Guérin, com Eugène Grasset. Em 1900 regressa ao Brasil. Entre 1907 e 1914, é professor de pintura histórica na Escola Nacional de Belas Artes.

Moacir Andrade - O Mágico das côres da Floresta.

Moacir Andrade - Paisagem da Amazônia-o.s.t.

Ex-Coleção ArteFato RJ.

Coleção Ricardo Barradas - avaliadordearte,RJ.

Moacir Andrade - "Romaria no rio" - ost - 1978.

Ex- Coleção Artefato.RJ.

Coleção Ricardo Barradas - avaliadordearte,RJ.

Moacir Andrade


Nasceu em Manaus (AMAZONAS - BRASIL) em 1927. Pintor, desenhista, professor,intelectual e escritor; na arte da pintura iniciou-se como autodidata e no desenho profissionalizou-se estudando na antiga Escola Técnica Federal do Amazonas - ETFAM,em Manaus.
Expôs seus primeiros desenhos e pinturas no Liceu Industrial (1941); posteriormente, no Ideal Clube, sob os auspícios do Clube da Madrugada o qual ajudou a fundar (Manaus, 1954). Clube que desenvolveu ações,com outros artistas,e iniciou e formou vários profissionais nas Belas Artes no Brasil,inclusive o marchand carioca Ricardo Barradas,no periodo que este,residiu no Estado do Amazonas,em sua temporada pela
Amazônia,à Grande e Mágica Floresta.

Moacir Andrade,expôs também na Biblioteca Pública do Amazonas (Manaus, 1956); no Museu de Arte Moderna (São Paulo, 1958); na Galeria Montmartre (Rio de Janeiro, 1959); na Galeria do Hotel Nacional (Brasília, 1965), no I Salão de Artes Plástica da Universidade Federal do Pará (1965); no I Salão de Arte Moderna de Manaus (década de 60); nas universidades americanas de Knoxville, Nashville, Union City, Jackson, Menphis e na Sala dos Representantes do Tenessee, no Congresso Nacional, em Washington (Estados Unidos da América, 1968); a convite da Fundação Cultural Brasil-Japão expôs em Tóquio, Osaka, Nara e Hiroshima (Japão, 1974); na Galeria do Hotel Meridian (Rio de Janeiro, 1991) e na Galeria Candido Portinari, na Embaixada do Brasil em Roma (1995).
Atuou em iniciativas culturais importantes como a organização e criação da Pinacoteca do Estado do Amazonas (1965), da qual tornou-se seu primeiro diretor; e a criação do Museu Moacir Andrade, sob responsabilidade da ETFAM para onde doou seus acervos particulares. Figurativo, expressionista ou surrealista, Moacir Andrade retrata os temas amazônicos com paixão, buscando inspiração em suas vivências e em sua origem amazônica.

Sem qualquer dúvida,Moacir de Andrade,é a maior expressão cultural das Belas Artes da Amazônia,do século XX.Seus trabalhos são muito apreciados,pela crítica e pesquisadores,figuram em importantes Coleções Particulares ,como em vários Museus públicos e privados,tanto no Brasil como no Exterior.


" O coração de Moacir Andrade,não é vermelho (...), é, sobretudo verde. Porque é banhado por todos os verdes, os verdes de todas as cores, que os seus olhos de grande artista sabem ver na floresta que ele ama (...)". diz Thiago de Mello.