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sábado, junho 29, 2024

PRINCESA ISABEL DO BRASIL GUERIDOM IMPERIAL ISABEL CHRISTINA

 





GUERIDOM IMPERIAL ISABEL CHRISTINA





Magnifico Gueridom Imperial de Vossa Alteza Real Princesa Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga, 

 Princesa Imperial Isabel Cristina do Brasil.

Móvel do final do século XVIII e início do XIX em madeira nobre vinhático no melhor estilo neoclássico europeu produzido por mestre ebanista.

Distingue se por apresentar alma, eixo de ferro forjado e batido interno com acabamento em rosca que finaliza por tacha de igual material próprio dos renomados moveis deste período, pois então e composto de três partes, a serem encaixadas montando tampo, coluna e pês a estrutura.

Na parte inferior do tampo apresenta bolacha também em vinhático com a marca imperial gravada a fogo I C Isabel Cristina coroada, o símbolo imperial próprio de todos os moveis imperiais do então Paco Isabel, Palácio Isabel, hoje então Palácio Guanabara.

O Palácio Guanabara, a última jóia da Coroa, o Palácio Isabel, Paço Isabel, em Laranjeiras, que passou a ser residência imperial logo após o casamento, da Princesa Isabel de Orleans e Bragança e o Conde D’Eu, doravante confiscado pela República após a sua proclamação, em 15 de novembro de 1889.

No entanto, desde o início da ocupação confiscada a princesa e o conde classificaram o ato, em 1894, como esbulho, e, no ano seguinte, em 24 de setembro, entraram na Justiça para reaver a posse da propriedade com o embargo postulado pelo famoso jurista magistrado, ex ministro da justiça do império, Dr. Antônio Ferreira Viana, que mesmo com a proclamação da república se manteve fiel as causas patrimoniais imperiais no Brasil. 

Sendo assim, mesmo que ate hoje como diz o próprio bisneto da Princesa Isabel, o advogado Dr. Alberto de Orleans e Bragança, também professor de Direito, quem acompanha hoje o andamento do processo. Ele diz que a propriedade foi invadida e tomada a força por tropas militares republicanas, que expulsaram os empregados. A família estava no exílio na Europa. Tomaram uma propriedade de maneira ilegal, violenta, e isso nunca foi resolvido nos tribunais e desde o início, a princesa Isabel Cristina pediu ao Sr. Lassan - Mordomo Mor do Palácio Isabel que retira se este móvel imperial de seus aposentos e oferta se ao jurista Ferreira Viana em agradecimento por sua lealdade ao Império Brasileiro mesmo com com titulares no exílio.

Temos que seja publico e notório, entre os pesquisadores e conhecedores das pecas imperiais brasileira, que dentre os moveis imperiais que fazem parte da mobiliaria imperial do antigo Palácio Isabel, este seja o único exemplar fora de tombamento e pertencente legalmente a uma coleção de arte e antiguidades 

históricas monárquicas privada no Brasil.



Procedências

Herdeiros do Jurista Antônio Ferreira Viana RJ

Rudinel Antiguidades | Rudenel Vicente Do Couto RJ

Coleção Cláudio Borba Ferreira RJ

Coleção de Arte Ricardo V. Barradas RJ




móvel imperial Princesa Isabel 


móvel imperial Princesa Isabel 



móvel imperial Princesa Isabel 



móvel imperial Princesa Isabel 



EMMANUEL ZAMOR


         EMMANUEL ZAMOR






Emmanuel Zamor 

1840 - 1917

  Óleo sobre tela   

"Na janela , a espera"  

41 cm x 26 cm



Coleção Ricardo V. Barradas



 Emmanuel Zamor, pseudônimo de Manuel Pierre Hubert Zamore,[3] também conhecido como Emmanuel Hector Zamor (Salvador, 19 de maio de 1840 - Créteil, Val-de-Marne, 6 de março de 1919), alcunhado Le petit brésilien, foi um desenhista, pintor, litógrafo poeta e letrista de canções brasileiro radicado na França.[2][3]

Especializou-se na pintura de paisagens e naturezas mortas, sofrendo influências dos artistas ligados à escola de Barbizon e dos impressionistas.[5]

Vida e obra

Nascido em 1840, na Bahia, Emmanuel Zamor teria sido adotado pelo casal Manuel Pierre Zamore (1810-1868), cozinheiro, "nascido na costa da África, perto do Congo", e Félicité Rose Neveu (1816-1857), costureira, nascida em MamersSarthe[6][4] O casal não tinha filhos: alguns anos antes, entre 1836 e 1838, havia perdido duas filhas, ambas mortas com menos de um ano de idade. Emmanuel foi batizado na paróquia de Nossa Senhora da Conceição da Praia, em Salvador.

Na Europa, já em c. 1845, o menino iniciou estudos de música e desenho. Frequentou a Academia Julian de Paris e começou a trabalhar como cenógrafo. Presume-se, por questões estilísticas, que Emmanuel tenha entrado em contato nessa época com os pintores de Barbizon e com os artistas que logo seriam definidos como impressionistas: CézanneRenoirDegasPissarroSisley e Monet.[2]

Em 1860, Emmanuel retorna à terra natal, estabelecendo-se em Salvador. Sua pintura, marcada pela sóbria predominância dos tons verde-musgo e ocre, adquire então uma uma nova luminosidade e colorido, onde sobressaem tons de vermelhos e alaranjados, assimilados da natureza e da atmosfera tropicais. Um incêndio em sua residência, entretanto, destruiu quase totalmente a sua produção local. Com a morte do pai adotivo, em 1862, Zamor retorna definitivamente à França.[2]

A partir de então, tornam-se numerosas as lacunas em sua biografia. Há uma imagem do artista atribuída a Nadar,[5] fotógrafo que registrou os mais importantes intelectuais e artistas da França do final do século XIX, o que atestaria um certo prestígio social e algum reconhecimento no cenário artístico europeu. Há notícias a seu respeito que o descrevem como casado e sem filhos, vivendo em situação de penúria, usando eventualmente seus trabalhos como combustível para manter-se aquecido no inverno.[2]

Emmanuel Zamor casou-se duas vezes: primeiro, em 13 de fevereiro de 1873, com a pianista e compositora Olympe Léontine Lecornu (1848-1881), que morreria, aos 33 anos, ao dar à luz o filho do casal, Antoni Manuel (1881 - 1960), que também seria músico, além de romancista e poeta. No catálogo da BnF, há registro de canções compostas por Emmanuel Zamor fils, em parceria com Emmanuel Zamor pai, ou seja, Antoni Manuel teria adotado nome artístico idêntico ao do pai.[3] Em 19 de fevereiro de 1882, Emmanuel voltaria a se casar, agora com a modista Eugénie Kollmann (1837-1916).[7] Por ocasião de sua morte, o pintor estava novamente viúvo. [3]

Emmanuel Zamor seria ignorado pela crítica especializada durante as décadas seguintes e permaneceria desconhecido na historiografia brasileira até o fim do século XX. Em 1984, o marchand Rafael Kastoriano "redescobriu" o pintor durante um leilão. Intrigado pela obra de Zamor, Kastoriano arrematou todos os 37 trabalhos disponíveis do artista após descobrir que se tratava de um brasileiro. As obras de Zamor foram exibidas pela primeira vez ao público no Museu de Arte de São Paulo, em 1985. A Fundação Armando Álvares Penteado dedicou outra mostra, em 1990.[5][2] Pietro Maria Bardi elogiou sua "viva sensibilidade"


Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Emmanuel_Zamor