P A N C E T T I
JOSÉ PANCETTI
Mulher sentada - desenho colorido - 35 x 24 cm - assinado e datado 1943 no cie.
Selo da Cosme Velho Galeria de Arte
Coleção Ricardo V. Barradas
Crônicas no Mercado de Arte.Idéias.Comentários, Pensamentos, Interpretações.Opiniões Pessoais. Políticas Culturais.Provocações.Conceitos Pessoais.Direito do Autor.Patriotismo Cultural. Identidade.Memória.Registros.Projetos.Exposições.Artistas.Eventos.Multiculturalismos. Diversidades.Perícias.Acontece. Convites.Eventos.Festas.Artesanato.Cultura Digital.História. Globalização.Ecologia Humana.Sustentabilidades. Igualdade Racial.Cidadania.Educação.Arte e Cultura.Belas Artes.
P A N C E T T I
JOSÉ PANCETTI
Mulher sentada - desenho colorido - 35 x 24 cm - assinado e datado 1943 no cie.
Selo da Cosme Velho Galeria de Arte
Coleção Ricardo V. Barradas
SALVADOR (BA), 1840 - CRÉTEIL, FRANÇA, 1917
Emmanuel Zamor teve vida conturbada. Adotado por Pierre Emmanuel Zamor e por sua esposa Rose Neveau, foi levado à França em data desconhecida, onde aprendeu música e desenho, tendo freqüentado, ao que parece, a Academia Julian em Paris, tornando-se pintor e cenógrafo. Pouco estudada, sua obra só passou a ser conhecida após a realização de uma exposição retrospectiva organizada pelo MASP em 1985. Seu trabalho é marcado por pinturas de naturezas-mortas e paisagens. Para o crítico José Teixeira Leite, trata-se de um artista em que “repercute a pálida influência dos pré-impressionistas da Escola de Barbizon, […] senhor de uma paleta tristonha a realçar um sofrido desenho, estilisticamente a meio caminho entre o Realismo e o Romantismo”, segundo o site do Museu Afro Brasil.
"Duas crianças negras na calçada"
óleo s tela colado em Eucatex
assinado cid 39 x 25 cm
Coleção Ricardo V. Barradas
Museu Afro Brasil, São Paulo, SP, Brasil
Museu de Artes Brasileiras da Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP, São Paulo, SP, Brasil
Museu de arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP, São Paulo, SP, Brasil
Coleção Ricardo V. Barradas - Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
GUERIDOM IMPERIAL ISABEL CHRISTINA
Magnifico Gueridom Imperial de Vossa Alteza Real Princesa Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga,
Princesa Imperial Isabel Cristina do Brasil.
Móvel do final do século XVIII e início do XIX em madeira nobre vinhático no melhor estilo neoclássico europeu produzido por mestre ebanista.
Distingue se por apresentar alma, eixo de ferro forjado e batido interno com acabamento em rosca que finaliza por tacha de igual material próprio dos renomados moveis deste período, pois então e composto de três partes, a serem encaixadas montando tampo, coluna e pês a estrutura.
Na parte inferior do tampo apresenta bolacha também em vinhático com a marca imperial gravada a fogo I C Isabel Cristina coroada, o símbolo imperial próprio de todos os moveis imperiais do então Paco Isabel, Palácio Isabel, hoje então Palácio Guanabara.
O Palácio Guanabara, a última jóia da Coroa, o Palácio Isabel, Paço Isabel, em Laranjeiras, que passou a ser residência imperial logo após o casamento, da Princesa Isabel de Orleans e Bragança e o Conde D’Eu, doravante confiscado pela República após a sua proclamação, em 15 de novembro de 1889.
No entanto, desde o início da ocupação confiscada a princesa e o conde classificaram o ato, em 1894, como esbulho, e, no ano seguinte, em 24 de setembro, entraram na Justiça para reaver a posse da propriedade com o embargo postulado pelo famoso jurista magistrado, ex ministro da justiça do império, Dr. Antônio Ferreira Viana, que mesmo com a proclamação da república se manteve fiel as causas patrimoniais imperiais no Brasil.
Sendo assim, mesmo que ate hoje como diz o próprio bisneto da Princesa Isabel, o advogado Dr. Alberto de Orleans e Bragança, também professor de Direito, quem acompanha hoje o andamento do processo. Ele diz que a propriedade foi invadida e tomada a força por tropas militares republicanas, que expulsaram os empregados. A família estava no exílio na Europa. Tomaram uma propriedade de maneira ilegal, violenta, e isso nunca foi resolvido nos tribunais e desde o início, a princesa Isabel Cristina pediu ao Sr. Lassan - Mordomo Mor do Palácio Isabel que retira se este móvel imperial de seus aposentos e oferta se ao jurista Ferreira Viana em agradecimento por sua lealdade ao Império Brasileiro mesmo com com titulares no exílio.
Temos que seja publico e notório, entre os pesquisadores e conhecedores das pecas imperiais brasileira, que dentre os moveis imperiais que fazem parte da mobiliaria imperial do antigo Palácio Isabel, este seja o único exemplar fora de tombamento e pertencente legalmente a uma coleção de arte e antiguidades
históricas monárquicas privada no Brasil.
Procedências
Herdeiros do Jurista Antônio Ferreira Viana RJ
Rudinel Antiguidades | Rudenel Vicente Do Couto RJ
Coleção Cláudio Borba Ferreira RJ
Coleção de Arte Ricardo V. Barradas RJ
Emmanuel Zamor
1840 - 1917
Óleo sobre tela
"Na janela , a espera"
41 cm x 26 cm
Coleção Ricardo V. Barradas
Emmanuel Zamor, pseudônimo de Manuel Pierre Hubert Zamore,[3] também conhecido como Emmanuel Hector Zamor (Salvador, 19 de maio de 1840 - Créteil, Val-de-Marne, 6 de março de 1919), alcunhado Le petit brésilien, foi um desenhista, pintor, litógrafo poeta e letrista de canções brasileiro radicado na França.[2][3]
Especializou-se na pintura de paisagens e naturezas mortas, sofrendo influências dos artistas ligados à escola de Barbizon e dos impressionistas.[5]
Nascido em 1840, na Bahia, Emmanuel Zamor teria sido adotado pelo casal Manuel Pierre Zamore (1810-1868), cozinheiro, "nascido na costa da África, perto do Congo", e Félicité Rose Neveu (1816-1857), costureira, nascida em Mamers, Sarthe[6][4] O casal não tinha filhos: alguns anos antes, entre 1836 e 1838, havia perdido duas filhas, ambas mortas com menos de um ano de idade. Emmanuel foi batizado na paróquia de Nossa Senhora da Conceição da Praia, em Salvador.
Na Europa, já em c. 1845, o menino iniciou estudos de música e desenho. Frequentou a Academia Julian de Paris e começou a trabalhar como cenógrafo. Presume-se, por questões estilísticas, que Emmanuel tenha entrado em contato nessa época com os pintores de Barbizon e com os artistas que logo seriam definidos como impressionistas: Cézanne, Renoir, Degas, Pissarro, Sisley e Monet.[2]
Em 1860, Emmanuel retorna à terra natal, estabelecendo-se em Salvador. Sua pintura, marcada pela sóbria predominância dos tons verde-musgo e ocre, adquire então uma uma nova luminosidade e colorido, onde sobressaem tons de vermelhos e alaranjados, assimilados da natureza e da atmosfera tropicais. Um incêndio em sua residência, entretanto, destruiu quase totalmente a sua produção local. Com a morte do pai adotivo, em 1862, Zamor retorna definitivamente à França.[2]
A partir de então, tornam-se numerosas as lacunas em sua biografia. Há uma imagem do artista atribuída a Nadar,[5] fotógrafo que registrou os mais importantes intelectuais e artistas da França do final do século XIX, o que atestaria um certo prestígio social e algum reconhecimento no cenário artístico europeu. Há notícias a seu respeito que o descrevem como casado e sem filhos, vivendo em situação de penúria, usando eventualmente seus trabalhos como combustível para manter-se aquecido no inverno.[2]
Emmanuel Zamor casou-se duas vezes: primeiro, em 13 de fevereiro de 1873, com a pianista e compositora Olympe Léontine Lecornu (1848-1881), que morreria, aos 33 anos, ao dar à luz o filho do casal, Antoni Manuel (1881 - 1960), que também seria músico, além de romancista e poeta. No catálogo da BnF, há registro de canções compostas por Emmanuel Zamor fils, em parceria com Emmanuel Zamor pai, ou seja, Antoni Manuel teria adotado nome artístico idêntico ao do pai.[3] Em 19 de fevereiro de 1882, Emmanuel voltaria a se casar, agora com a modista Eugénie Kollmann (1837-1916).[7] Por ocasião de sua morte, o pintor estava novamente viúvo. [3]
Emmanuel Zamor seria ignorado pela crítica especializada durante as décadas seguintes e permaneceria desconhecido na historiografia brasileira até o fim do século XX. Em 1984, o marchand Rafael Kastoriano "redescobriu" o pintor durante um leilão. Intrigado pela obra de Zamor, Kastoriano arrematou todos os 37 trabalhos disponíveis do artista após descobrir que se tratava de um brasileiro. As obras de Zamor foram exibidas pela primeira vez ao público no Museu de Arte de São Paulo, em 1985. A Fundação Armando Álvares Penteado dedicou outra mostra, em 1990.[5][2] Pietro Maria Bardi elogiou sua "viva sensibilidade"
Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Emmanuel_Zamor
Manoel de Oliveira Pastana
Manoel de Oliveira Pastana (26 de julho de 1888, Castanhal - 25 de abril de 1984, Rio de Janeiro)[1][2] foi um pintor, ceramista e artesão paraense que se destacou pela representação em aquarela de motivos das cerâmicas indígenas marajoaras, de seu estado natal.
Rio de Janeiro - Brasil
Mendonça Filho
Manoel Hygnácio de Mendonça Filho
"Colônia de Pescadores no litoral baiano"
óleo sobre tela com 0,49 x 0,72 cm
Assinado e datado de 1913 no c.i.d.
Este trabalho é um raro e original do grande artista baiano
Mendonça Filho,
seguindo a ortografia de seu nome da certidão de nascimento da época
logo,
Manoel Hygnácio de Mendonça Filho.
A obra pode ser considerada uma das primeiras realizações do artista
na técnica óleo sobre tela, pois foi realizada em 1913,
quando o artista baiano tinha apenas 18 ano de idades, período anterior de sua entrada
na Escola de Belas Artes da Bahia, que foi em 1915. No entanto mesmo com a assinatura diferente
das que iria fazer futuramente, a pintura já trás traços bem característicos do artista.
Este raro trabalho foi presenteado a uma família tradicional baiana, pelo próprio artista
sabendo se tratar de uma obra rara e excepcional digna dos mais exigentes colecionadores.
O então saudoso amigo e curador da Pinacoteca de São Paulo, o artista Emanoel Araújo ,
conhecia a obra e por diversas vezes tentou adquirir para que figurasse em uma importante
coleção de pintura baiana acadêmica dos séculos XIX e XX.
Ele dizia que
" a obra acima de autoria inquestionável do artista Mendonça Filho, por ser um
dos primeiros trabalhos do grande artista baiano, deveria estar exposta em alguma
coleção publica de arte, para ser admirada e mesmo estudada por ser
um raro, original e maravilhoso trabalho inicial do artista baiano."
Existem alguns trabalhos com a família do artista, anteriores a entrada do artista
na Escola de Belas Artes, que possuem a mesma assinatura. Logo por semelhança,
a autoralidade e originalidade da rara obra em termos acadêmicos é inquestionável.
Hoje este raro e valioso trabalha integra a
Coleção de Arte Ricardo V. Barradas do RJ.
Marcello Grassmann
Figuras e animais,
técnica mista, vieux chene e nanquim s papel
ass dat 1962 cid com 50 x 65 cm
Coleção Ricardo V. Barradas
O Avanço Vermelho.
Durante os anos passados de internacionalização, a língua inglesa foi naturalmente se tornando o idioma mais falado no mundo, mesmo sendo uma língua pobre, onde tem o uso de palavras iguais para vários sentidos, comercialmente e tecnologicamente se tornou o idioma comum adotado, mesmo assim não deteriorou toda as culturas e as literaturas de outros idiomas. No entanto, na atualidade, pelo avanço predatório econômico e financeiro da China, muito em breve todo sistema lingüístico universal vai mudar em destronamento e falência de todas as culturas das letras do mundo civilizado. Pois todos os teclados tecnológicos serão só fabricados por lá, a custos baixos de proibitivas concorrências e serão substituídos de letras por ideogramas, o avanço imperialista chinês tem por meta aniquilar todas as culturas menores e fazer que todas as culturas se realinhem a ela, em conceitos, signos e dogmas do Governo do Povo, com o principio cada vez mais claro de destruir o que existe para poder facilmente submeter, subjugar e escravizar. Não é difícil, de imaginar que por conta do advento da internet, a grande população mundial de estudantes cada vez mais lê menos, cada vez mais utilizando resumos que nem muitas vezes são verídicos e educacionais de verdade mas utilizam assim mesmo pelo gesto cômodo de copiar e colar. Agora com todos os teclados tecnológicos, hoje com letras substituídos por ideogramas, nos computadores, nos celulares, nos jogos iterativos, nos controles remotos, nos instrumentos eletrônicos, nos relógios, mais adiante nas bulas de remédios, em suma em tudo.....em pouco tempo toda nossa juventude acadêmica e estudantil vão esquecer como se lia por letras antigamente. Parece um pouco alarmista, esta minha pequena crônica alerta neste sentido mas paulatinamente já está ocorrendo em vários setores comerciais, profissionais e industriais e em muito pouco tempo vai se alastrar em detrimento de vários séculos de saberes de toda a cultura ocidental. Alguns absurdos já são cometidos e o mundo todo se cala, um dos casos mais alarmantes são a comercialização livre de relógios replicas idênticas, falsificados com termos de garantia e embalagens replicas dos originais. A preços e valores inimagináveis, Rolex de 5.000 dólares por 380,00 reais, idênticos e automáticos, Ômega, Piaget, Cartier, Patek Philippe, e tantos outros relógios de luxo, o que antes era combatido pelos governos como falsificações, hoje são vendidos livremente como replicas de fabricantes tradicionais por empresas registradas, com notas fiscais e garantias. Logo toda indústria e comercio dos relógios de luxo, serão afetadas em muito pouco tempo. Muitas irão fechar pois a concorrência de má fé é desleal. E os avanços tecnológicos piratas não param pelos relógios, um dos últimos lançamentos da China espalhados e ja comercializados para o grandes centros de comercio varejistas do mundo inteiro, são os Walk Talk Comunicadores com alcance de 5.000 km que não pagam assinatura para ninguém, nunca e não tem nenhum controle, o que em muito breve vai desmontar todos investimentos milionários de todas operadoras de telefonia celular pelo mundo todo. Resultando em milhões de desempregos, causando um colapso de desempregados e sendo vendidos a um valor único de 500,00 reais. O que os complexos econômicos, comerciais e financeiros do ocidente, ainda não perceberam é que a politica econômica chinesa não visa lucros mas sim a deterioração dos principais complexos econômicos e comerciais do ocidente. Poderia ficar aqui, dando exemplos vergonhosos de aparelhos, replicas, falsificações que hoje são comercializadas nos maiores centros atacadistas e varejistas do mundo inteiro, sem qualquer legislação internacional que proteja os originais ou local que os impeçam. Algo precisa ser feito, tudo tem limite. Caso isto não aconteça, nosso próximo futuro será desastroso.
Ricardo V. Barradas