Caminhem pela Arte e Cultura.

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quinta-feira, dezembro 27, 2018

Ialorixá Mãe Stella de Oxóssi 1925 - 2018



Meus sentimentos, minha eterna reverencia a Grande Ialorixá


Um formoso Axexê de 6 noites ao entoar dos atabaques do Brasil, antes do ritual no Carrego de Egum. De branco e com meus pulsos envoltos na palha da costa, 
sigo em 7 vezes 7 anos, 
o Axexê perene da Grande Senhora. 

OKÊ ARÔ OXÓSSI.









sábado, dezembro 22, 2018

“Mulheres na Coleção MAR”

“Mulheres na Coleção MAR” propõe curadoria colaborativa: (Rio de Janeiro, RJ) Trinta mulheres de diversos setores do Museu de Arte do Rio elaboraram mostra que reúne cerca de 150 artistas mulheres históricas e contemporâneas, brasileiras e estrangeiras, que provocam reflexões sobre o universo feminino.



Museu de Arte do Rio
Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro
Horário de funcionamento: ter – dom, das 10h às 17h

Lucia Laguna colore o subúrbio do Rio na série “Paisagens”

Lucia Laguna colore o subúrbio do Rio na série “Paisagens”: (São Paulo, SP) A artista expõe 21 pinturas produzidas nos últimos seis anos, que representam a paisagem da Zona Norte do RJ,  Mangueira, Benfica, Manguinhos, Penha, Ramos, Caju, Vila Isabel e Madureira, na Zona Norte, ganham uma memória de afeto e de reconhecimento com as esquinas locais.

quarta-feira, novembro 07, 2018

Ricardo V. Barradas pelo amigo SANSÃO CAMPOS PEREIRA




O marchand Ricardo V. Barradas 
por SANSÃO CAMPOS PEREIRA

Sansão Campos Pereira (Seringal Capatará, 11 de junho de 1919 – Rio de Janeiro11 de dezembro de 2014) foi um artista plástico, intelectual, engenheiro elétrico e PhD em física, Brasileiro.
Artista incansável, pintou milhares de telas, que estão distribuídas mundo afora em residencias, coleções particulares, Igrejas, Palácios e Museus.




quinta-feira, setembro 27, 2018

POLITICAS CULTURAIS, DIVERSIDADE E DESIGUALDADE



Evento direitos sociais: SUS, SUAS, SNC e SUSP, 
na Fundação Casa de Rui Barbosa, 
no dia 05 de outubro de 2018.

Rio de Janeiro - RJ  -  BRASIL







ART RIO 2018



A Feira de Arte do Rio de Janeiro , de 27 a 30 de setembro, 
obras de grandes artistas do Brasil e do mundo, na Marina da Glória.

RIO DE JANEIRO - RJ  - BRASIL








terça-feira, setembro 04, 2018

AS BONEQUINHAS CHORAM SEM PARAR




Boneca Karajá da Coleção Meg Vianna Barradas



A cultura secular dos índios Karajás que sempre habitaram principalmente as margens do rio Araguaia e que suas aldeias desenham uma ocupação territorial que hoje modernamente se vê como um espaço entre as regiões dos atuais estados brasileiros de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Pará. Por tradição são hábeis canoeiros, e por esta razão que este meio de transporte é tao sagrado e forte dentro de suas tradições sociais tribais e das historias e iconografia entre as lideranças religiosas. Eles também manejam com maestria os recursos alimentares aquáticos, do cerrado e da floresta tropical, composto por frutos e sementes do cerrado, produtos primários das roças de coivara e da ictiofauna principalmente do rio Araguaia e de pequenos lagos da região.Diante de toda esta riqueza histórica, artística, identitária, etnográfica e antropológica desde meus primeiros contatos locais com a etnologia indígena brasileira no período que morei na Amazônia, me encantei com os método de educação, da transmissão, da identidade, o modo de fazer, via a queima do barro, a geometria gráfica, as pigmentações pelo jenipapo e pelo urucum dos saberes originais da própria cultura ancestral oral karajas para as crianças das novas gerações. Assim como o registro, das recreação, dos saberes, da responsabilidade tribal e comunitária pela retratação na arte cerâmica do universo que eles chamam de nós mesmos. Pelo que aprendi ate aqui o nome, karajás advém de uma denominação da língua Tupy direcionado para um grupo linguístico que se autodenomina Iny (nós mesmos), composto por outros três: os Karajás, os Xambioás e os Javaés. Cada sub-grupo possui uma maneira própria de falar, havendo entre eles uma forte diferença lingüística entre os homens e as mulheres. Os Karajás se destacam pela sua arte cerâmica, em especial pelo modo de fazer as Bonecas, também conhecidas como licocos, ritxòò e ritxkòkò, e que tem sido o meu principal foco de atenção, entre muitas horas de pesquisa, estudos e mesmo colecionismo de raros e inestimáveis exemplares durante um pouco mais de 45 anos de minha vida ligada a arte e a cultura. Em meu entendimento, concluo que a principio o fazer das bonecas seria um atributo exclusivamente das mulheres por mais que eu já tenha adquirido exemplares diferenciados principalmente em madeira confeccionadas por homens, que vivem na comunidade tribal com certos atributos tribais diferentes mas dentro desta secular tradição, estes casos são muitos raros, mais registro que existem. Esse saber tradicional da forma de fazer as bonecas karajas foi objeto de um processo vagaroso e de muitos anos por parte do Ministério da Educação, da Cultura e do IPHAN para seu registro como patrimônio imaterial nacional brasileiro. Diante disso o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou, no dia 25 de janeiro de 2012, o ofício e os modos de fazer as Licocos - Bonecas Karajás como Patrimônio Cultural do Brasil, para meu orgulho, de toda cultura karajas e para minhas quase um pouco mais de duzentas filhas e filhos, as nossas queridas bonequinhas que nos dias de hoje choram sem parar.



MUSEU NACIONAL DA QUINTA DA BOA VISTA e as BORBOLETAS.




TRISTEZA PELO ABANDONO



 Museu Nacional em chamas



As borboletas de todas as cores





Diante o quadro desolador pela grande perda de um dos acervos de historia natural mais complexos do mundo pelo terrível incêndio catástrofe no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista no RJ, ocorrido na noite em 02 - 09 - 2018. Todos nós amantes da historia, das artes, das ciências, da cultura e dos saberes ficamos muito abalados emocionalmente e entristecidos. Durante este quadro de orfandade cultural universal, a noite subsequente de sono tranquilo tem sido interrompido entre o sentimento de saudade do que não existe mais, parte de tudo que vimos e o corte integral para o conhecimento e saberes das próximas gerações. Na noite posterior ao fato ocorrido, sonhei entre pesadelo desconfortável com milhares de borboletas de todas as cores, voando atônitas e gritando baixinho sem saber o que estava acontecendo, se chocando entre elas e pelas paredes esfumaçadas, fundindo se em tristezas e dor novas combinações artificiais de cores. Com isto acordei varias vezes durante o sono, pensando por um instante que era só mais um pesadelo mas constatava que era de forma criativa ruim um espelho perverso da realidade do pouco caso dos governantes de nossa cultura para com elas. Ao acordar bem cedo no dia seguinte, arrastei me no dia fazendo perguntas logicas do por que de tantos erros na imperfeita e brutal irresponsabilidade das politicas publicas erradas e equivocadas perante o magistral laboratório da vida, todo o inestimável acervo e o aniquilamento de muitas únicas espécimes. Um dia muito difícil, entre tristeza e revolta por fazer parte deste tempo e desta sociedade. Ao cair da tarde, comecinho da noite no dia seguinte ainda tinham pequenos focos de fogo que se re-acendiam pela forca do vento. Perpetua tristeza que não quer ir embora...nos momentos seguintes começou a chover. Entre pequenas pancadas de chuva alternando se em intensidade. Com a alma encharcada de lagrimas, gritei e interroguei dentro de mim mesmo.
Meu Deus carioca. Hoje estas águas são nossas acidas lagrimas. Meu Deus, por que não choveu forte, ontem. Meu Deus e de minhas borboletinhas por que não intercedeu por nos mais uma vez perante a pecadora destruição dos insensíveis e limitáveis homens que brincam entre perdas pelo equivocado ter, ser e poder.


segunda-feira, setembro 03, 2018

Continuidades.....saberes resistência.....2018



RESISTÊNCIA 



'' BARRADAS''. óleo s/madeira
Pintei recentemente essa cabeça de Ricardo Barradas. 
Grande especialista de história geral e da arte e da cultura particularmente, 
é também grande marchand, ativista, escritor, colecionador, museologista, perito e mecenas.
Com certeza mais um consternado com os acontecimentos de ontem.




Algumas homenagens valem mais do que mil palavras e neste momento de profunda tristeza na alma brasileira para os saberes, para a cultura e para arte figurativa moderna que perde se em fogo importantes e inestimáveis referencias.Temos você, Hoje dentro do que existe em realidade de arte nacional, você amigo professor artista Ricardo Newton e sua arte são mais do que nunca resistência , são os gabaritos para novas gerações do que significa a ideia, criação, desenho, anatomia, 
estudo, esboço, pintura e obra prima de qualidade. 

A contemporaneidade da verdadeira belas artes da historia das cores e das gravuras japonesas que tudo inspira em nosso universo criativo, se rendem a sua convicção, a sua energia de criador a sua magia atmosfera impar de genialidade, a sua digna e honrada missão de perpetuar a continuidade, muito alem de qualquer medida temporal e modismos menores irracionais, infracionais, 
diante de toda e para toda, eternidade.



Ricardo V. Barradas.

ACORDA BRASIL





RESPONSABILIDADES





RESPONSABILIDADES.

Em grande parte, a responsabilidade do triste fato ocorrido seria dos governos que se sucederam na politica de pouco caso e abandono, das autarquias, das grandes empresas publicas que patrocinam Museus e Exposições Internacionais, Shows , Formula 1, Maratonas, Eventos de Rock, e atividades da festa e do entretenimento de interesses imperialistas internacionais mas também em grande parte da população cultural que se envolveram de forma errada por interesses corruptos isolados com politicas menores de partidos políticos e não exercem sua ativa cidadania cultural pela nação brasileira.


Ricardo V. Barradas.

sexta-feira, agosto 24, 2018

O MUSEU TEM QUE IR PARA AS RUAS









O GARIMPEIRO
de BOA VISTA - RORAIMA

Escultura de 

MÁRIO ORMEZZANO, 
Francisco Mário Ormezzano
 1915 - 1983 

VIDE
http://avaliadordearte.blogspot.com/2014/11/boa-vista-rr-o-garimpeiro.html





Existe uma ampla relação histórica entre as politicas publicas e a cultura. A exemplo disto está a obrigatoriedade institucional do fomento a produção artística local, regional e nacional para pavimentação, decoração interna e externa dos locais que são autorizados e licenciados para um serviço. Estes serviços podem ser sociais, culturais, educacionais, de transporte, de saúde, de recreação, de esportes entre tantos outros. O importante me parece ser a institucionalização e obrigatoriedade na lei ao fomento artístico na produção cultural nacional, não contando com a boa vontade das firmas construtoras, empreiteiras e de engenharia neste sentido e nem mesmo da consciência cívica cultural artística de seus arquitetos, como assim já foi no Brasil de Getulo Vargas e de JK e o é em outros diversos países amadurecidos culturalmente pelo mundo. A exemplo disto ilustrativamente, podemos citar a construção do Monumento aos Mortos na Segunda Guerra Mundial, Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo do RJ com obra de Alfredo Ceschiatti. O conhecido prédio Capanema, do MEC no centro do RJ, com Portinari, Burle Marx e Bruno Giorgi. O Cassino Quitandinha de Petrópolis onde todas as suítes eram decoradas com aquarelas de flores da grande artista paulista de Taubaté Georgina de Albuquerque. As gravuras de Portinari decorando o Hotel Copacabana Palace. No Uruguay o Casino Conrad em Punta del Este, com obras do artista plastico uruguayo Carlos Páez Vilaró, entre tantos outros artistas locais internacionais em obras publicas e obras permissionadas e autorizadas pelo poder publico. Não tenho a pretensão de fazer aqui um inventario artístico sobre o fomento a produção artística e cultural nacional pelas obras publicas mas sim evidenciar que seja necessário de forma urgente ratificar na lei de obras e politicas publicas e de interesse publico o fomento a produção artística e cultural nacional. Pode se dizer que é o amadurecimento da politica cultural brasileira para o seculo XXI, o museu indo para as ruas. Uma forma bem mais amadurecida de um dos projetos de arte publica que iniciei pela década de 1970 na Zona Oeste da cidade do RJ, com a RioArt de Gerardo Mello Mourão e a Arquidiocese do RJ com o Cardeal Dom Eugênio Salles. Existem palavras de ordem, o museu indo para as ruas, fomentar obrigatoriamente a produção artística nacional por força de lei, repaginar nossos ambientes e paisagens urbanas nacionais com elementos, alegorias e motivos históricos nacionais próprios de nossa verdadeira historia, tradição e cultura, erudita, popular, identitária, realçando nosso orgulho de viver aqui e ser brasileiro. Por Deus, pelo Brasil, pela Arte e pela nossa publica e rica cultura nacional patrimônio inalienável de todo o povo brasileiro.
RICARDO VIANNA BARRADAS

sexta-feira, agosto 17, 2018

GUIAS DE UMBANDA E DO CANDOMBLÉ





CULTURA AFRO BRASILEIRA

Cultura Negra

...as contas da fé... 













PROJETO CULTURAL DE REGISTRO E MEMORIA DA ARTE NEGRA

Curadoria e Pesquisa

RICARDO V. BARRADAS



domingo, julho 01, 2018

ENERGIAS E VIBRAÇÕES NO MERCADO DE ARTE.














Manoel Santiago - ost - 1929 - Coleção Particular.


Energias e vibrações criativas assim é a vida dos verdadeiros marchands e grandes artistas pela existência do sempre. Eu com Manoel Santiago foi em sua vida e continua sendo assim. A alguns dias um belo trabalho realizado na década de 1920 foi a venda novamente, alcançando cifras milionárias e ao mesmo tempo arrancando de um novo publico novas admirações e encantamentos por tamanha qualidade e beleza. Esta obra em si, foi adquirida na década de 1920 na cidade do Rio de Janeiro por um renomado intelectual e escritor brasileiro e a mesma, fez parte de seu rico acervo pessoal de obras de arte. Por ocasião  do inicio da década de 1980, o intelectual me procurou para que eu intermediasse a venda como marchand. Diante da obra prima aceitei e foi realizado um negocio sem precedente com um valor muito alem dos praticados pelo mercado de arte, na época. Agora depois de anos, a mesma obra posta a venda, me procuraram para eu intermediar a compra deste mesmo trabalho mas infelizmente o possível comprador, não entendeu sobre a magistralidade do trabalho, da obra prima do grande amigo e artista Manoel Colafante Caledônio de Assumpção Santiago, ou simplesmente Manoel Santiago que se tratava e diante do elevado valor, atual, desistiu. Infelizmente para este comprador e felizmente para outro comprador que por mérito e visão a adquiriu. Da mesma forma que felizmente para o conjunto da obra, da biografia e historia de Manoel Santiago como um dos expoentes das artes plasticas no Brasil. Assim também já ocorreu comigo diante tantos outros trabalhos de artistas que foram amigos meus e de outros que não conheci pessoalmente mas aprendi a amar, por estudos, pesquisas, conversas com filhos, familiares e mesmos outros artistas contemporâneos. A exemplo disto é a obra do grande mestre da pintura acadêmica brasileira Eliseo d'Angelo Visconti, ou simplesmente Eliseu Visconti, de quem fui muito amigo de seu filho, e que entre tantas conversas em sua casa, aprendi muito sobre o artista muito alem das nuances que estão em livros. Com o passar dos anos a cada novo trabalho que me deparava, levava ao meu amigo, filho do artista para comentários inclusivos a respeito da obra. Com isto, eu como antigo, avido e tradicional profissional do meio do Mercado de Arte e da verdadeira historia das artes plasticas e visuais do Brasil, só se completa. Foi em uma destas raras oportunidades de mercado que me deparei com um raro exemplar completo e intacto da famosa do Eliseu Visconti, designer ítalo-brasileiro ativo entre os séculos XIX e XX. A Moringa verde decorada com perfil e flores – Executada para a inauguração do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, decerto um exemplar raro e completo mas diante de meu individual desejo em compra la preferi indicar, incentivar e mesmo ensinar sobre a obra que ate então era desconhecida do neto do artista o Sr. Tobias Stourdze Visconti, que na época estava iniciando os trabalhos do Projeto Visconti, como hoje se encontra. A partir desta aquisição,desta citada obra o projeto hoje catalogou perto de 20 exemplares, expostos em varias exposições e até, mesmo fez reedição delas durante a grande exposição do artista no Museu Nacional de Belas Artes, que humildemente me posicionei contrariamente mas mesmo assim, comprei um exemplar sem qualquer deferência. Infelizmente, por mais que todos os dados acima sejam verídicos, sobre a moringa verde, nunca e nenhum dado ou credito a mim e ao meu conhecimento, intermediação para a compra da obra algum dia a minha pessoa foi dado. A obra de Eliseu Visconti, enquanto  pintor, desenhista e designer e minha caminhada profissional no Mercado de Arte, assim pelos tempos, permanece. Existiram outros artistas, uns amigos outros apenas amigo e admirador de suas obras, criatividades e engenhosidades. Tais como Oswaldo Goeldi, Sylvio Pinto, Farnese de Andrade, Bustamente Sa, Jose Maria Dias da Cruz, Antonio Bandeira, Emiliano Di Cavalcanti, Rosina Becker do Valle, Ivan Serpa, Bruno Giorgi, Ceschiatti, Menotti Del Pichia, Burle Marx, Mabe, Djanira, Caio Mourão, Adilson Santos, Adelson do Prado, Roberto de Souza, Angelo Cannone, Francesco Brunocilla, Sansão Pereira e tantos outros.  






Eliseu Visconti - moringa verde - Coleção Particular.







Oswaldo Goeldi - pescador - Coleção Ricardo Barradas.




Emanoel Araujo - Avenida Paulista p TV Globo - Coleção Ricardo Barradas.






Bruno Giorgi - Figura Sentada década de 1960 -  Coleção Ricardo Barradas.





Eliseu Visconti - ost - Copacabana - Coleção Ricardo Barradas.






Manoel Santiago - ost - dec. 1930 Coleção Ricardo Barradas.








segunda-feira, junho 04, 2018

quarta-feira, maio 23, 2018

II Congresso Internacional de Peritagem de Obras de Arte









II Congresso Internacional de Peritagem 
de Obras de Arte

ICAE International Conference Artwork Expertise, 
que acontecerá  na cidade do Rio de Janeiro o dia 29 de setembro de 2018 
tem como objetivo a confraternização e atualização dos profissionais 
de peritagem de obras de arte do Brasil, da América Latina e do mundo.


Declarado de Interesse Cultural pelo Ministério da Cultura da Nação Argentina,
 Ministério das Relações Exteriores e Consulado Argentino no Rio de Janeiro, 
UNESCO e IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) 
este encontro acontecerá no Windsor Barra Hotel
 na capital fluminense.  



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Rio de Janeiro - RJ - Brasil







sábado, maio 19, 2018

CPM - Creations Perpetuum Mobile,






Leonardo Da Vinci



O processo criativo inicial de uma obra na arte, começa de forma aleatória e abstrata, afinal o ambiente remoto e o recém estado mental, emocional do artista, do autor, do inventor o contamina. A cadencia mecânica e a gestualidade do fazer que aos poucos definem a complexidade e a singularidade muitas vezes aparentemente sem sentido, objetivo e soluções. Mas o inesperado existe e quando se menos espera, elas surgem em perguntas fluxos e respostas energéticas, luz e calor, ondas finas e precisas que se a razão busca se encontra las levaria anos a fio sem ter nada próximo desta exata situação e posição. A frequência criativa quando realmente sintonizada na arte pura é uma divina baixa blasfêmia da criação. Nenhum verdadeiro artista pode se achar sacro-santo por que busca reinventar o verbo longe do original, educacional e dos saberes previsíveis. Entre obras de varias plataformas de uma forma fechada ou de uma forma aberta, que é bem mais grave pois alem de inventar o que não existe ainda nega a limítrofe cativa equação das horas, do espaço e do tempo, os cânones da oficial temporalidade da evolução. São estas obras que alguns mestres em semiótica, como Umberto Eco, costumam chamar de obras abertas, pois são criações que transitam em um movimento perpetuo como moto-continuo. Obras criativas possíveis, mas hipotéticas como as leis da física interpretam ou melhor hipoteticamente irreal para um mecânico e gravitacional instrumento mas naturalmente real e possível enquanto fundamento e obra de criação. Obras que eu costumo chamar de CPM - Creations Perpetuum Mobile, ideias imagens de luz, cor, fluxo e frequência as quais reutilizariam indefinidamente a energia criativa gerada por ela mesma desde seu próprio movimento inicial criativo. Não são obras derivadas dos movimentos simbolistas quaisquer. São sim obras da criação artística inventiva que de tempos em tempos, ressurgem edificadas e atualizadas como um tipo especial de meta-linguagens continuas criativas, bem mais fortes e bem mais precisas para qualquer momento em questão rumo ao infinito. São obras ícones, na direção da nova linguagem contemporânea onde o ideograma não só exprime a ideia exata mas por forma criativa deriva múltiplas interpretações.O vermelho encarnado da dor, do mutilamento, escarnecimento, do ferimento, da violência perante a vida, do perigo é a mesma cor universal escolhida para significar a ternura mais humana, o amor, no coração vermelho.


RICARDO V. BARRADAS