O pintor Moacir Andrade
Moacir Andrade é um apaixonado pelas paisagens amazônicas e, por isso, retrata os temas caboclos com paixão, buscando inspiração em suas vivências e em sua origem. Amazonense de Manaus, Moacir é pintor, desenhista, professor e escritor. Na arte da pintura iniciou-se como autodidata e no desenho profissionalizou-se estudando na Escola Técnica Federal do Amazonas – ETFAM, atual Cefet.
Por suas obras, tornou-se um pintor renomado no Estado, expondo em outros Estados brasileiros e no exterior, como Museu de Arte Moderna (São Paulo, 1958); Galeria Montmartre (Rio de Janeiro, 1959); Galeria do Hotel Nacional (Brasília, 1965), I Salão de Artes Plástica da Universidade Federal do Pará (1965); I Salão de Arte Moderna de Manaus (década de 60); universidades americanas de Knoxville, Nashville, Union City, Jackson, Memphis e na Sala dos Representantes do Tenessee, no Congresso Nacional, em Washington (EUA, 1968). A convite da Fundação Cultural Brasil-Japão expôs em Tóquio, Osaka, Nara e Hiroshima (Japão, 1974); Galeria do Hotel Meridian (Rio de Janeiro, 1991) e na Galeria Cândido Portinari, na Embaixada do Brasil em Roma (1995).
Hoje, aos 80 anos, o pintor tem cerca de 10 mil obras espalhadas pelo Brasil, o que o orgulha muito. “Adoro pintar a Amazônia em suas diversas formas. É o meu hobby preferido”, disse. Segundo Moacir Andrade, há três anos não expõe fora de Manaus.
Museu Moacir Andrade
O Museu expõe obras do artista, com um acervo de telas, fotos, livros, correspondências com personalidades da arte mundial, tendo como pano de fundo um período da história recente da cidade de Manaus. O museu também reconstitui a história da Escola Técnica Federal do Amazonas.
Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 14h às 17h Endereço: rua Jonathas Pedrosa, 270, Centro (Escola Técnica Federal do Amazonas).
Fonte: http://portal2.manaus.am.gov.br/
O grande mestre da pintura brasileira Moacir Andrade foi quem realmente plantou em minha alma a semente do amor vivo e incondicional a Arte e a Amazônia...não por uma visão altruísta de admirar o belo,sem nada entender...mas de ser participante dos processos criativos,na busca frenética da harmonia das côres,do equilíbrios das formas,da melhor perpectiva,ser parte do milagre amazônico,da abundância,e da falta de tão pouco.
Moacir Andrade,descortinou me para a cultura amazonense,os festejos,as lendas,e histórias,entre os iguarapés e iguapós,o canto dos passáros e o acalanto das águas.
O Brasil,indio,mestiço,caboclo,negro e branco.
Um Brasil que onde nada começa por si só,e muito menos acaba,tudo está intimamente interligado.
O trabalho duro das populações ribeirinhas,que no periodo baixo dos rios,leva a cada habitante da Grande Floresta,viajar em pensamentos,em sonhos e crendices.Moacir ensinou me que não existe lógica na Grande Floresta,existe sim força e movimento,paixão e verdade.
Hoje,o garoto tímido,de olhar e ouvidos atentos que fui no passado,ficou para traz....mas os sonhos de menino frente à Grande Floresta,se renovam a cada dia...
Figura e fundo,se alternam,dentro de uma só existência....Nunca mais reencontrei me com o meu grande mestre Moacir Andrade.Mas em meu íntimo cotidiano, gostaria sim,que ele soubesse ,que sou uma das pequenas sementes novas que verdadeiramente Ele muito contribuiu,para florecer.
Ao meu Grande Mestre Moacir Andrade,"O Mágico das Cores da Grande Floresta", minha perpétua e singela homenagem.
Ricardo Barradas
curador - marchand - avaliadordearte
Rio de Janeiro - Brasil.
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