" Sem arte, um país não tem caráter ", disse a tradicional atriz Fernanda Montenegro disse na sessão de gala da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no dia 18 de outubro de 2019, no Teatro Municipal de SP, assim noticiou o Estadão. Muitos artistas, autores e produtores levantam a bandeira de que a Arte sim mas a Lei Rouanet não. Mas pessoalmente digo que não é bem assim. Pois a grande maioria das leis são boas mas as aplicabilidades não...geralmente protocoladas e aplicadas por teóricos financeiros que nada entendem do mercado e da realidade artística e cultural brasileira. Erro grave que acaba beneficiando os artistas mais abastados e esquecendo e marginalizando os artistas menos conhecidos, iniciantes, e mesmo uma infinidade de pequenas instituições com ideias boas muito bons projetos menores de arte e cultura do Brasil Cultural Continental. Isto acontece por que diante de uma lei boa de Direito do Autor, os legisladores não conhecem o setor e acabam não contemplando com o direito a todos, como é o recolhimento de direitos autorais que geralmente privilegiam por parte das agencias arrecadadoras o errado interesse só das contas ricas e maiores....esquecendo dos autores menores, mortos e das famílias que mais precisam...tudo ocorre por que a arte e a cultura no Brasil, passou a ser nos últimos anos uma perversa moeda de troca politica com cargos ocupados por alienígenas do baixo clero, que em verdade nada entendem do setor para as irresponsáveis gestões financeiras das pastas. A maioria só conhece muito mau os grandes artistas propagados nas grandes mídias...As aplicabilidades são que vem sendo feitas de forma errada...O beneficiamento de um famoso por justiça natural e constitucional de que reza que todos devem ter o mesmo direito e beneficio, garantidos pela maquina publica, teriam que levar obrigatoriamente no minimo 5 projetos menores e de e em todo território nacional. Isto é básico, desde que fui convidado pelo ex MinC, Ministério da Cultura do Brasil, a alguns anos no aniversario da nova lei do direito de autor, e sempre representando principalmente o viés das artes plasticas e visuais no Brasil mas em conjunto todos os setores artísticos interligados venho falando isto com eles, do governo cultural desde o tempo do ministro Gil e subsequentes mas eles não ouvem...e parece me que agora, menos ainda.
Ricardo V. Barradas
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