As obras de Lasar Segal (esquerda, no alto), Di Cavalcanti (direita, no alto) e as duas gravuras de Picasso foram levadas na tarde desta quinta-feira (12) de Junho de 2008,da Estação Pinacoteca, no Centro de São Paulo - Brasil.
Já em algumas entrevistas que dei,quando fui procurado pelas mídias,para falar sobre os roubos de obras de arte no Brasil e no Mundo,sempre sou categórico em minha opinião.Até entendo que as verbas são curtas,para os Museus e Instituições expositoras,mas não vivemos mais na idade da pedra,sendo assim,hoje existem muitas técnologias a serem utilizadas a favor da manutenção e exposição segura destes bens.
Uma delas seria muito fácil e a custo médio muito baixo,como já realizei em uma recente consultoria,juntamente com uma equipe de restauradores habilidosos,para um importante colecionador de Obras de Artes Latino Americanas no Brasil.A implantação de "Chips de Localização",dentro da própria obra,e um segundo chips nas molduras.
Com este dispositivo,qualquer obra roubada ou extraviada,pode ser localizada,em pequeno espaço de tempo.
Uma vez que logo,que se determina um roubo desta magnitude,os acessos internacionais são bloqueados.e os bens furtados,permanecem,geralmente algumas semanas bem próximo dos lugares de origem que foram subtraidos.
Não consigo entender,por que as principais instituições expositoras do país,ainda não adotaram esta simples medida.
Ainda mais com a possibilidade de possíveis convênios,com
encubadoras de técnologias que se encontram espalhadas pelo país,esta operação poderia ser muito mais simples e mais barata do que já é para diversos colecionadores da iniciativa privada.
Além destes dipositivos,existem uma serie de providências à serem tomadas para prevenção de roubos de arte e de obras de arte,tão crescente no Brasil.
Mas parece,que os setores competentes para isto,estão inativos.Nem um mapeamento,de todas as obras em exposição pública,se encontra hoje em dia, atualizado.
Eu particularmente,toda vez que sou procurado pelas mídias,para falar à respeito,me sinto enfadonho.Afinal muito pouco é feito,efetivamente nesta direção da preservação,na guarda,e conservação das obras de artes em exposições públicas no país.Nada parece ser feito nem estudado,
antes que o próximo delito seja cometido,para
perda e prejuízo pleno do acervo público da Cultura Nacional Brasileira.