" Sinceramente gostaria de ver na abertura
do maior mecanismo de busca nesta data
a minha Bandeira Nacional.
Gostaria neste 1 de Setembro de ver
meu amado pendão verde e amarelo mas
o velho patriotismo da forma errada
que muitos equivocados ainda
hoje o veem não está com ibope
tão forte assim para isto.
Quando me deparo com a homenagem a nossa artísta maior
brasileira Tarsila do Amaral , neste primeiro de Setembro, fico feliz
da mesma forma pois nossa querida Tarsila naceu em Capivari em
1 de Setembro de 1886,
e exerceu de forma gloriosa
uma definitiva função nas
Artes Plásticas, no movimento antopofágico
ao lado de outra tão
querida e importante artista modernista
nossa querida Anita Malfatti.
A primeira fase do movimento modernista brasileiro,
foi bem
além de sua aplicação artisticas.
Foi na verdade a semente mater, inicial
do pensamento criativo brasileiro levantado por estas grandes mulheres
que retomaram com orgulho o curso original de sua
cultura brasileira - indigena e cabocla
contra as dominações culturais estrangeiras.
Parte da história se repete em contínuos ciclos.
Quando hoje eu humildemmente
falo, fomento, estudo e promovo a nova idéia - conceito
de um PATRIOTISMO CULTURAL é de certo
a mesma coisa em um momento histórico diferente.
Temos que retomar nossas origens culturais contra
o falso movimento de globalidade.
Não acredito que seja fácil, até por que
pertencemos a mesma plataforma
das Artes Plásticas e Visuais.
Se no inicio do século passado já era difícil transitar por
este universo, imaginem hoje que tudo é
imagem, virtual ou digital.
Mas confesso que tenho esperanças.
Acredito no meu sonho sonhado de um Brasil fortificado por
sua própria identidade nacional cultural.
Mesmo que o "Abaporú" não esteja mais
aqui em terras brasileiras,
acredito que a verdadeira alma do sonho seja nossa e
circule por nos a cada amanhecer de todos os dias.
Peço desculpas pelo meu português ruim mas sou
espelho de meu mundo aceleradamente internético.
Mesmo assim confesso abertamente que este páis hoje
é feito por atividades sociais e culturais
bem mais que por palavras ortográficamente corretas.
É feito todos os dias sim por sonhos como estes e
por loucos e visionários iguais a mim que
acreditam neles."
Brasil, Rio de Janeiro, 1 de Setemebro de 2011.
Ricardo V. Barradas