Digo isto pois a recente configuração do MinC - Ministério da Cultura se expandiu tanto dentro da diversidade que de forma clara, em políticas culturais tão abrangentes deixou de contemplar setores específicos das artes e das culturas que agonizam sem oportunidades e representações...a bom exemplo disto é o mercado e hemisfério das artes plásticas e visuais que em sua maioria agentes, atores e autores pensam equivocadamente que é só produzir e vender...mas a polaridade do setor exige muito mais.
Talvez nesta retomada pela educação possa haver novas e corretas políticas culturais mais inclusivas e de governo com maiores prazos para implementação, desenvolvimento, ajustes e avaliação.
Políticas de Cultura amadurecidas e conclusivas pelo mínimo de uma década de validade e aliadas, costuradas com a educação, cidadania e a identidade cultural nacional fortalecendo nos contra a insurgente globalização que a todo custo só tenta nos devorar no repositório insipiente da mesmice.
No oficio certo da educação, da arte e da cultura tudo caminha na mesma direção. A educação gera homens verdadeiramente livres, as atividades artísticas as múltiplas possibilidades de expressão e a cultura o ser social, político, cidadão comprometido com a verdade e as mudanças necessárias no local-pátria que escolheu para viver.
Não pode existir cultura promissora alguma sem um forte e criativo programa na educação.
(Ricardo V. Barradas)