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quarta-feira, dezembro 30, 2009

ECONOMIA CRIATIVA - de John Howkins.

Economia Criativa” é uma expressão de uso relativamente muito novo,assim como,a maior parte dos estudos e publicações sobre o tema, que muitas vezes aparece como a “Economia do Conhecimento”,
são dos últimos 8 anos.
O que é “Economia Criativa”???
Depende de várias interpretações diferentes em diferentes países e organizações. A primeira definição foi do autor inglês John Howkins no livro “The Creative Economy”, publicado em 2001, segundo a qual as diversas atividades que compõem essa economia têm uma coisa em comum: são os resultados de indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando (ou precavendo-se de que outros venham a explorar) seu valor econômico.
Nesse contexto, segundo o autor, existem diversas formas de propriedade intelectual, das quais as mais comuns são:
Direitos Autorais,
Patentes,
Marcas comerciais,
Design.
A Lei de Direitos do Autor,cobre a expressão criativa de indivíduos,configura a criatividade em patrimônio. Inicialmente, limitava-se à atividade literária, mas com o passar do tempo novas categorias foram incluídas, como, por exemplo, filmes,imagem,tradução,músicas gravadas e interpretadas. Igualmente algumas categorias também se desdobraram: a literatura hoje inclui programas de computador, porque, de certa forma, esses programas são peças de escrita que reúnem habilidades específicas e imaginação patrimonial criativa.
Segundo Stephen B. Shepard, Editor Chefe de Business Week, em 28 de agosto de 2000,a nova idéia,fica mais abrangente,como segue abaixo:
“Assim como a moeda de troca das empresas do Século XX eram os seus produtos físicos, a moeda das corporações do Século XXI serão as idéias. A Economia Industrial está rapidamente dando lugar à Economia da Criatividade. Vantagens competitivas desfrutadas por grandes empresas no passado são agora totalmente disponíveis para novas empresas em formação, graças à enorme disponibilidade de capital e ao poder da Internet.
Com a globalização ainda num estágio recente, a Internet promete afetar as corporações muito mais nos próximos 20 anos do que foi possível fazê-lo nos últimos 5 anos. Nós não esperamos nada menos do que uma transformação radical dessas organizações num cenário em que a economia global privilegiará a criatividade, a inovação e a velocidade.”

Outra definição renovadora que se segue é quanto às:

Indústrias Criativas e as Industrias Culturais.A primeira é o termo utilizado para descrever a atividade na qual o valor econômico,está ligado ao conteúdo cultural,solidificada no tripé:

Novas mídias e as industrias dos espetáculos;

Design e da Criação Visual;

Patrimônio Histórico,Cultural e Simbólico.

Esta definição,é bem simples frente aos multiplos desdobramentos que ocorrem,dentro deste conceito,extremamente mutante a cada dia.

E as Industrias Culturais.São aquelas que objetivam e vivem da riqueza cultural e constituem uma específica geração de empregos,para melhor desenvolvimento da exploração,e comercialização de alguma propriedade intelectual,autoral e cultural.

Dentro deste novo quadro economico,deste novo século a Arte,alia se a Cultura,e se expande.De certa forma perde o carater exclusivista e passa a ter maior valor comunitário.Toda criação na Arte,passa a ter o valor de 50 % do artista,que cria e 5o % da comunidade que contemplará,e consumirá a criação.

Quanto ao conceito de Comunidades Socias Criativas,às Creative Social Communities, que venho desenvolvendo a alguns anos,baseiam se em algumas destas definições.A princípio observado,dentro do meu trabalho de campo,que vem fazendo na Zona Oeste da Cidade e do Estado do Rio de Janeiro,e posteriormente por uma série de Encontros de Direito Autoral,patrocinados pelo MinC,e algumas entidades nacionais e mesmo internacionais ligadas ao assunto,no aniversário da atual LDA.

Somando a isto,alguns mêses,do Curso de Pós-Graduação de Gestão Cultural,da FGV,no Rio de Janeiro,e a vivência diária profissional dentro do Mercado de Arte.

Outra fonte de elementos adquiridos frente aos trabalhos a serem desenvolvidos,por mim,são valiosas conversações com os Artistas, e algumas entidades ativas ao meio,tais como:

As Escolas de Belas Artes,as Academias de Arte,as Entidades Públicas e Privadas,que assumem o papel de Patrocinadoras,Divulgadoras,e Promotoras da Arte e da Cultura no Brasil,de fato e de direito,como a Academia Brasileira de Belas Artes,Academia Brasileira de Arte e Meio Ambiente,a Loja Maçônica Grande Oriente do RJ,a Pumart,a Liga de Defesa Nacional,algumas Ongs,entre outras escolas e entidades.

Dentro de minha visão,o Brasil,exerce cada vez mais seu papel,dentro da muito antiga profecia,que repetidamente aparecia nos slogan governamentais:

"Brasil, o país do futuro."

"O futuro chegou,e já estamos sendo."

FELIZ ,2010.