O universo da Arte e da Cultura no Brasil, passa por um momento de grave incerteza e grandes dificuldades.A própria crise existe no país por que a muito tempo os vários seguimento da Arte e da Cultura não conseguem ser "vasos comunicantes" em qualquer dialogo comum em uma mesma direção, cada setor comercial e profissional da comunidade civil e mesmo das entidades públicas e governamentais , da mesma forma que o próprio mercado cada vez mais falam um idioma próprio alienado das outras necessidades e verdades constitucionais dos demais.
Infelizmente enquanto não for construída uma unidade entre os diversos participantes deste mesmo universo por meio de ações direcionadas resultados edificantes e continuos não serão realizados.
As próprias políticas públicas culturais devem ser de Estado e não de pensamentos menores de interesses eleitoreiros de alguns partidos políticos e/ou ivenções atômicas de certos artistas visionários contemplados com cargos comissionados por força de compromissos de campanha.Esta é uma outra questão grave que ocorre na Arte e na Cultura no país, quando são escolhidos a quem vai se contemplar com uma nova direção.
Arte e Cultura não é e não pode ser encarada como um meio de privilegiar uma determinada elite intelectual nacional e muito menos ambiente para contemplar favores recebidos.
Assim ocorre e é percebido por que na maioria das vezes os nomes que aparecem empossados e convidados em uma próxima gestão do meio são os mesmos que estavam à frente de outros lugares no governo passado.
Acontece também uma questinável perpetuação de capacidade inovadora.
Em poucas palavras uma dança das cadeiras na Arte e na Cultura no país com o mesmo número de participantes.
A Arte e a Cultura não é luxo.
É sim o nosso maior patrimônio de identidade, soberania e liberdade.
Enquanto o povo brasileiro não entender desta forma, jamais seremos verdadeiramente livres.
Como em outros setores das administrações nacionais, é na Arte e na Cultura de hoje que precisamos levantar uma bandeira civil para impulsionarmos as verdadeiras mudançase que tanto se precisa.
Devemos sim estabelecermos algum ponto inicial de luta pela arte e pela cultura.
Da mesma forma que simbólicamente em outros movimento de defesa da amazônia e de tantas ooutras grandes florestas brasileira, ou a favor de alguma outra manifestação ecológica abraçamos uma árvore em nossa cidade,neste mesmo sentido acredito que os vários setores da arte e da cultura de nosso Estado do Rio de Janeiro deveriamos abraçar o MNBA, o nosso Museu Nacional de Belas Artes, nosso templo maior da Arte e da Cultura tradicional carica, fluminense e brasileira.
O que proponho é mesmo uma adoção civil da importante entidade pelos vários seguimentos da Arte e da Cultura em nosso Estado.
Um movimento pacífico e organizado de união de todos os pares e semelhantes que transitam nesta mesma atmosfera, assim como :
-os acadêmicos de Belas Artes;
-os artistas;
-os gestores de arte e de cultura;
- as entidade civis;
- as academias de arte, história, letras;
-as escolas de arte;
-os moldureiros;
-as galerias de arte;
-as publicações;
-os leiloeiros;
-os antiquários;
-os professores de arte e de cultura;
-os comerciantes conscientes;
-os museus privados;
-os centros culturais;
-as seguradoras de arte;
-os animadores culturais;
-os jornalistas;
-os críticos de arte;
-os restauradores;
- os curadores;
-os conservadores;
-os músicos;
-os conservatórios;
-os dramaturgos;
- os artístas teatrais;
-os bailarinos;
- os secretários de educação e de cultura;
-os colecionadores;
-os amantes da arte e da cultura;
e por aí vai infinitamente os vários personagens da area aliados a própria sociedade civil e o povo carioca, fluminense e brasileiro que é o verdadeiro proprietário desta entidade e de tudo que tem dentro dela.
Afinal muitas vêzes as crises acontecem por que a sociedade brasileira não assume a responsabilidade e a propriedade da maioria dos institutos, patrimônios e instituíções nacionais brasileiras.
Cada qual deve assumir a propriedade do bem maior que é a nossa rica diversidade cultural, em suma nossa arte e cultura em nosso país.
Enquanto pensarmos que todo este rico patrimônio seja do governo,
ficaremos aguardando por providências milagrosas que nunca virão, e se por alguma alma caridosa chegar algum dia,serão bem menos eficiêntes que às ações necessárias para correção.
A sociedade artística e cultural brasileira deve inicialmente abraçar algum bem , direcionar seus esforços para uma determinada direção.
Unir forças em torno de um determinado movimento que contemple um grande valor de nossa identidade cultural.
Enquanto não for iniciada uma tentativa de unidade neste universo muito pouco o setor da arte e da cultura no país efetivamente poderá fazer.
Os problemas são graves por todos os campos mas precisamos começar por alguma batalha, e quem sabe esta sugestão de ação de adoção civil do MNBA - Museu Nacional de Belas Artes, o nosso templo maior da Arte e da Cultura tradicional no país, seja um bom começo.
Afinal temos que deixar de ser o país do futuro, o lugar do amanhã, o país da esperança dos grandes projetos que irão ocorrer, da mesma forma que devemos diminuir em si o foco de atenção quase exclusiva para o imaterial, popular e lúdico e ter alguma atenção com o formal e o tradicional que ficou para traz, agoniza e sobrevive na maioria das vêzes a própria sorte.
Devemos sim estabelecer prioridades para o que existe, pelo que já foi feito, e está aí antes de avançarmos para as inovações de outros projetos gigantescos Precisamos sim de gestões inovadoras para antigos patrimônios abadonados que ficaram esquecidos, sucateados, largados, abandonados.
Por sua vez os seguimentos governamentais devem ter sim cada vez mais personagens do próprio ambiente e do próprio universo que sejam experientes, conhecedores e capacitados na matéria para promoverem as mudanças necessárias que o setor.
Precisa se que o próprio governo, por leis e normativas legislativas e institutos garantam a continuidade efetivas das ações iniciadas em gestões passadas sem correr o risco de serem abandonadas pelo meio dos caminhos.
Nem sei se isto que escrevo aqui é um esboço de protesto, um rascunho de manifesto ou um mero desbafo.
Sei sim que algo precisa ser feito, algo precisamos fazer em carater urgente para reverter este quadro caótico que passa as Belas Artes, as Artes, a Educação e a Cultura no Brasil, os nossos maiores valores artísticos, culturais e "identitários" que é responabilidade constitucional do nosso governo mas também no mesmo conceito é de todos os seguimentos da nossa sociedade civil que cada vez mais está bem longe e surda para o que grita a nossa Hora do Brasil.
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