Caminhem pela Arte e Cultura.

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segunda-feira, agosto 13, 2012

Na luta pelo PATRIOTISMO CULTURAL BRASILEIRO.

Samba de Di Cavalcanti.

É UMA TRAGÉDIA PARA ARTE BRASILEIRA.
A Coleção do marchand Jean Boghici é uma das mais importantes de todo o país.Mais uma vez a sociedade e a cultura brasileira levam um grande golpe.Não existe cultura que sobreviva a tantos golpes e perdas.

Quando a alguns anos tomei a defesa em nome da cultura nacional brasileira da obra prima do modernismo, o ícone e célebre trabalho 'Abaporu', da artista plástica brasileira Tarsila do Amaral (1886- 1973),que foi vendido, em 1995, por US$ 1,43 milhão em leilão em Nova York, alguns renomados colegas marchands e profissionais me apontaram como exagerado.

Agora com a perda de trabalhos como "SAMBA" de E. di Cavalcanti de 1925 neste infeliz acidente é outro golpe fatal em nossa memória cultural.Por mais que muitos podem justificar como uma triste e lamentável fatalidade eu ainda declaro que faltam sim politicas publicas de governo para preservação do patrimônio material educacional, artístico e cultural brasileiro.

Muitos colecionadores adotam uma politica de savalguardarem estas preciosidades a seu modo pela falta de política públicas que orientem, ajudem, promovam, facilitem a proteção compartilhada
destes acervos e itens de importância cultural incalculáveis.

Da mesma forma que não tem nenhum programa governamental
de apoio aos artistas vivos nem ao legado recebido pelos herdeiros dos grandes artistas falecidos.Cada família dá seu jeito para honrar e dar
preservação em nome da cultura de nosso país.

A falta de visões ministeriais quanto ao patrimônio material é vergonhosa.

Diante de uma fatalidade como esta sofrida pelo amigo Jean, devemos mais do que nunca pedir ações de responsabilidade ao Estado cultural nacional que muito pouco tem feito neste sentido.Nossa arte "Made in Brasil" não
pode perder tanto de uma forma nem de outra.

Não quero, e nem posso concordar com opiniões contrárias as minhas quando alguns marchands brasileiros afirmam que o mais prudente é vender o que é nosso de grande valor para que outros governos internacionais mais conscientes salvaguardem nossa cultura brasileira e a eternizem a
para nós, para nossas futuras gerações.

É chegada a hora de exigir proteção de
nosso patrimônio artístico e cultural nacional.