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domingo, fevereiro 01, 2009

Crise Econômica Internacional,finda ciclo de alta no mercado de arte

Arthur Timotheo da Costa - ost - Leme - RJ
assinado,datado e localizado,no cid.
Coleçao Particular do Rio de Janeiro





Nos último 5 anos, o Mercado de Arte Internacional viveu um período inrreal de valores sem precedentes. Obras de artistas vivos supervalorizadas, marchands,galerias que escolhiam para quem vender, pois o Mercado se torno bem mais comprador que vendedor,contratos que restringiam as revendas.De certa forma,muitas das vendas,estavam ocorrendo dentro da virtualidade,os compradores compravam e já pagavam por obras que seriam ainda produzidas.Mas com está Crise Econômica Mundial,que lança preocupações todos os dias nas grandes mídias do planeta,de norte a sul,de leste a oeste,o Mercado de Arte no Brasil,vai se ter que se adaptar,vai em suma se ajustar em pouco tempo.Não que as vendas vão despencar,não tenho uma visão tão pessimista assim,só que o próprio mercado de arte,vai ter que ajustar seus preços,para uma realidade globalizada da crise.



As obras de Arte brasileiras,que são "icones",obras produzidas na melhor fase de cada artista,não tem preço definido,nem mesmo em tempo de crise.Estas obras,quando aparecem no Mercado de Arte à venda,são oportunidades incomparáveis,felizes daqueles que podem compra- las,por que são as "prima dona",as "obras primas",cobiçadas por diversas das importantes coleções,tanto no Brasil como em alguns casos em todo mundo.Este trabalhos,quando ofertados,estão fora de qualquer indice de preços,e por isto são disputadíssimas em qualquer época,com queda ou com alta do dolar,qualquer bom comprador adquire,independentemente das políticas financeiras mundiais.



Existe também alguns dentro do mercado de arte no Brasil,que acreditam que por esta crise financeira global,o mercado tende a crescer.Pois diversos investidores,visam grandes lucros futuros,pela pratica de boas compras,em tempos difíceis de crise.Eu particularmente,acredito em parte,também,
nesta linha de pensamento.



É visível que no Mercado Internacional as obras pararam de valorizar,da mesma forma que estavam valorizando se.
Tanto em Nova York,como na Asia e Europa,os valores estacionaram.



Acho que o mercado de arte,vai olhar para traz um pouco,e isto é muito bom,a busca será objetivamente pela qualidade,não só cegamente como estava pela arte dita contemporãnea.Creio particularmente,que a arte contemporãnea,de artistas vivos,tendem a se ajustarem para baixo,creio que vários trabalhos super-valorizados vão cair vertiginosamente,e muitos trablhos de Alta Qualidade,tidos como Modernos e Acadêmicos,tendem a compensarem preços,desajustados pela histeria pré-crise economica mundial,afinal a boa obra que revela maestria na correta Anatomia,e na boa Perspectiva,deverá ser sempre celebrada,como qualidade,muito além de qualquer modismos de mercados.A boa obra,está sempre muito além de seu tempo,pela qualidade,longe das regras impostas,nestes jogos de esconde-esconde,está muito acima das leis de Procura e Oferta,do Mercado.