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sexta-feira, agosto 25, 2023
segunda-feira, julho 31, 2023
segunda-feira, julho 03, 2023
MENDONCA FILHO Manoel Hygnácio de Mendonça Filho "Colônia de Pescadores no litoral baiano" . óleo s tela, 49 x 72 cm. Assinado CID e datado, 1913.
Mendonça Filho
Manoel Hygnácio de Mendonça Filho
"Colônia de Pescadores no litoral baiano"
óleo sobre tela com 0,49 x 0,72 cm
Assinado e datado de 1913 no c.i.d.
Este trabalho é um raro e original do grande artista baiano
Mendonça Filho,
seguindo a ortografia de seu nome da certidão de nascimento da época
logo,
Manoel Hygnácio de Mendonça Filho.
A obra pode ser considerada uma das primeiras realizações do artista
na técnica óleo sobre tela, pois foi realizada em 1913,
quando o artista baiano tinha apenas 18 ano de idades, período anterior de sua entrada
na Escola de Belas Artes da Bahia, que foi em 1915. No entanto mesmo com a assinatura diferente
das que iria fazer futuramente, a pintura já trás traços bem característicos do artista.
Este raro trabalho foi presenteado a uma família tradicional baiana, pelo próprio artista
sabendo se tratar de uma obra rara e excepcional digna dos mais exigentes colecionadores.
O então saudoso amigo e curador da Pinacoteca de São Paulo, o artista Emanoel Araújo ,
conhecia a obra e por diversas vezes tentou adquirir para que figurasse em uma importante
coleção de pintura baiana acadêmica dos séculos XIX e XX.
Ele dizia que
" a obra acima de autoria inquestionável do artista Mendonça Filho, por ser um
dos primeiros trabalhos do grande artista baiano, deveria estar exposta em alguma
coleção publica de arte, para ser admirada e mesmo estudada por ser
um raro, original e maravilhoso trabalho inicial do artista baiano."
Existem alguns trabalhos com a família do artista, anteriores a entrada do artista
na Escola de Belas Artes, que possuem a mesma assinatura. Logo por semelhança,
a autoralidade e originalidade da rara obra em termos acadêmicos é inquestionável.
Hoje este raro e valioso trabalha integra a
Coleção de Arte Ricardo V. Barradas do RJ.
quinta-feira, junho 29, 2023
Pequeno Jornaleiro - de autoria do Fritz
quarta-feira, junho 14, 2023
Marcello Grassmann - vieux chenne original década de1960
Marcello Grassmann
GRASSMANN, MARCELO
Figuras e animais,
técnica mista, vieux chene e nanquim s papel
ass dat 1962 cid com 50 x 65 cm
Coleção Ricardo V. Barradas
quinta-feira, junho 01, 2023
quinta-feira, maio 25, 2023
24 de Maio, salve todos os Calon, Rom e Sinti que constroem o Brasil. Santa Sarah Kali que nos abençoe sempre.
segunda-feira, maio 15, 2023
Do INGLES ao MANDARIM - O Avanço Vermelho.
O Avanço Vermelho.
Durante os anos passados de internacionalização, a língua inglesa foi naturalmente se tornando o idioma mais falado no mundo, mesmo sendo uma língua pobre, onde tem o uso de palavras iguais para vários sentidos, comercialmente e tecnologicamente se tornou o idioma comum adotado, mesmo assim não deteriorou toda as culturas e as literaturas de outros idiomas. No entanto, na atualidade, pelo avanço predatório econômico e financeiro da China, muito em breve todo sistema lingüístico universal vai mudar em destronamento e falência de todas as culturas das letras do mundo civilizado. Pois todos os teclados tecnológicos serão só fabricados por lá, a custos baixos de proibitivas concorrências e serão substituídos de letras por ideogramas, o avanço imperialista chinês tem por meta aniquilar todas as culturas menores e fazer que todas as culturas se realinhem a ela, em conceitos, signos e dogmas do Governo do Povo, com o principio cada vez mais claro de destruir o que existe para poder facilmente submeter, subjugar e escravizar. Não é difícil, de imaginar que por conta do advento da internet, a grande população mundial de estudantes cada vez mais lê menos, cada vez mais utilizando resumos que nem muitas vezes são verídicos e educacionais de verdade mas utilizam assim mesmo pelo gesto cômodo de copiar e colar. Agora com todos os teclados tecnológicos, hoje com letras substituídos por ideogramas, nos computadores, nos celulares, nos jogos iterativos, nos controles remotos, nos instrumentos eletrônicos, nos relógios, mais adiante nas bulas de remédios, em suma em tudo.....em pouco tempo toda nossa juventude acadêmica e estudantil vão esquecer como se lia por letras antigamente. Parece um pouco alarmista, esta minha pequena crônica alerta neste sentido mas paulatinamente já está ocorrendo em vários setores comerciais, profissionais e industriais e em muito pouco tempo vai se alastrar em detrimento de vários séculos de saberes de toda a cultura ocidental. Alguns absurdos já são cometidos e o mundo todo se cala, um dos casos mais alarmantes são a comercialização livre de relógios replicas idênticas, falsificados com termos de garantia e embalagens replicas dos originais. A preços e valores inimagináveis, Rolex de 5.000 dólares por 380,00 reais, idênticos e automáticos, Ômega, Piaget, Cartier, Patek Philippe, e tantos outros relógios de luxo, o que antes era combatido pelos governos como falsificações, hoje são vendidos livremente como replicas de fabricantes tradicionais por empresas registradas, com notas fiscais e garantias. Logo toda indústria e comercio dos relógios de luxo, serão afetadas em muito pouco tempo. Muitas irão fechar pois a concorrência de má fé é desleal. E os avanços tecnológicos piratas não param pelos relógios, um dos últimos lançamentos da China espalhados e ja comercializados para o grandes centros de comercio varejistas do mundo inteiro, são os Walk Talk Comunicadores com alcance de 5.000 km que não pagam assinatura para ninguém, nunca e não tem nenhum controle, o que em muito breve vai desmontar todos investimentos milionários de todas operadoras de telefonia celular pelo mundo todo. Resultando em milhões de desempregos, causando um colapso de desempregados e sendo vendidos a um valor único de 500,00 reais. O que os complexos econômicos, comerciais e financeiros do ocidente, ainda não perceberam é que a politica econômica chinesa não visa lucros mas sim a deterioração dos principais complexos econômicos e comerciais do ocidente. Poderia ficar aqui, dando exemplos vergonhosos de aparelhos, replicas, falsificações que hoje são comercializadas nos maiores centros atacadistas e varejistas do mundo inteiro, sem qualquer legislação internacional que proteja os originais ou local que os impeçam. Algo precisa ser feito, tudo tem limite. Caso isto não aconteça, nosso próximo futuro será desastroso.
Ricardo V. Barradas
domingo, maio 14, 2023
A Era de Hermes.
sexta-feira, abril 14, 2023
ELISEU VISCONTI - Morro de Santo Antônio RJ
terça-feira, abril 11, 2023
Escultura na Semana de Arte Moderna de 1922 Hildegardo Leão Veloso - Victor Brecheret - W. Haerberg
quinta-feira, março 30, 2023
JOIAS DE CRIOULA por Ricardo V. Barradas
JOIAS DE CRIOULA
As jóias de crioula, adornos confeccionados em ouro e prata, presentes na comunidade afro descendente escrava e liberta brasileira dos séculos XVIII e XIX, se subdividem em três ramos. O primeiro das jóias, confeccionadas pelos senhores escravocratas que adornavam as escravas que serviam como empregadas domesticas a residência colonial, como símbolo de opulência e poder. O segundo, das jóias de axé, confeccionadas por razoes devocionais as matriarcas das casas de santo, da cultura das religiosidades afro brasileiras. O terceiro, as jóias confeccionadas pelos escravos de ganho, auxiliares dos oficiais de ourives, para adorno das ex - escravas alforriadas como símbolo de afirmação de liberdade na sociedade, por prestigio e poder. Usadas abundantemente durante as festas dentro da comunidade da época.
Entre os círculos de confecção das famosas jóias de crioulas, muito romantizados existem alguns hiatos pouco abordados pelos historiadores. O primeiro é quanto ao material, pois a prata por não ter extração no Brasil Colonial era mais nobre que o ouro. Outro seria sobre a confecção delas pelos escravos de ganho pois não eram feitas pelos oficiais ourives portugueses, pois os mesmo produziam os utensílios religiosos católicos e estavam impedidos a confeccionar adornos para animais. Por mais dramático que pareça, era está a posição oficial religiosa católica da época, seres sem alma, inventariados e comercializados como tal. A humanização aparece por alguns autores com o estudo posterior deste período nefasto escravocrata brasileiro.
As jóias de crioula produzidas no período escravocrata brasileiro dos séculos XVIII e XIX, tem por confecção e acabamento quase formas de artesanato e de forjaria de ferreiros, já que eram produzidas pelos escravos de ganho. Isto explica a simplicidade das formas e a repetição dos elementos, que não resultavam das técnicas da joalheria européia da época, aprimoradas dos prateiros e oficiais ourives portugueses. Em sua grande parte são de pratas, algumas com vermeil combinadas a elementos naturais de adorno, como o coral baiano, a casca do coco, o jacarandá, o marfim de diversos tipos de animais e o casco de tartaruga. O ouro quando aparece costuma ser de baixo teor e sobretudo em pequena quantidade, como detalhe.
Ainda sobre o capitulo das " jóias de crioula" é importante ressaltar e esclarecer que a Igreja Católica no Brasil dos séculos XVIII e XIX, não era uma religião somente, ela se chamava de Clero e fazia parte do estado. A exemplo disto temos o artigo primeiro do Código Comercial Brasileiro, que proíbe a mercancia, o ato de praticar comercio entre outros os clérigos que fazem parte do estado e as mulheres casadas sem a permissão do marido. Isto bem recente, nos primeiros anos da republica no inicio do século XX. Sendo assim, mesmo que veladamente coube ao clero, imputar a idéia que o povo negro escravizado, não tinha alma e fortalecendo o poder produtivo das Fazendas Coloniais, a um custo baixo para que os Barões do Café, da Borracha e da Cana de Açúcar, pudessem ter muito lucro, afinal eram eles que bancavam literalmente o Império. Mesmo que o Estado Brasileiro, tenha assumido pelo fim da escravidão e o nefasto comercio de pessoas, após a independência em 1822, perante varias nações européias, foi a partir deste período até 1850, que foram feitos os maiores e perversos contrabandos de escravos no Brasil, a sua maior parte no Estado do Rio de Janeiro, inclusive realizados por negros libertos, também, que traiam e vendiam os melhores e mais fortes trabalhadores de seu próprio povo. A exemplo disto, temos a figura folclórica de Dom Obá, um negro que possuía diversos escravos e estava ligado ao comercio imoral de escravos junto aos coronéis.
Texto original de Ricardo Vianna Barradas.
quinta-feira, março 16, 2023
OSWALDO GOELDI
OSWALDO GOELDI
Oswaldo Goeldi
desenho original a nanquim sobre cartão para o
famoso livro "Cobra Norato" de Raul Bopp - amd -25 x 37 cm
Coleção Ricardo V. Barradas
domingo, março 12, 2023
sábado, fevereiro 04, 2023
Arqueologia MAIA - item autentico ex coleção do Museu Simões da Silva no RJ.
terça-feira, janeiro 31, 2023
MANOEL SANTIAGO (1897 - 1987) "Assumpção brincando" de 1945, esta obra pertence a Coleção Ricardo V. Barradas no RJ.
MANOEL SANTIAGO
quinta-feira, janeiro 26, 2023
HELIOS SEELINGER..."Eternas Sereias" na arte simbolista do artista HELIOS SEELINGER. obras primas da arte brasileira.
" S E R E I A S "
HELIOS SEELINGER
1878 - 1965
Netuno Tritões e Sereias. OST 60 x 47 cm. Assinado e datado Rio 1940
Coleção Ricardo V. Barradas.
domingo, janeiro 22, 2023
José Ferraz De Almeida Júnior
Jose Ferraz de Almeida Junior
domingo, janeiro 15, 2023
sexta-feira, janeiro 13, 2023
Paul Klee a inspiração do artista brasileiro Alfredo VOLPI.
segunda-feira, janeiro 02, 2023
MANOEL SANTIAGO (1897 - 1987)
MANOEL SANTIAGO
Manoel Santiago - "Antiga Alfandega",
óleo s madeira, 26x34cm. Assinado e datado, Rio 1944.
Estudo para o quadro da Coleção Roberto Marinho
Coleção Ricardo V. Barradas