"...Todo processo criativo é uma fala interna,madura e mutante da alma do incomodado,em direção exclusiva as insatisfações que temos por nós mesmo,por nosso tempo e lugar cinzento que tentamos viver,e por todos os outros próximos e caros,à nossa volta,que tão pouco nos entendem e tão pouco sabem verdadeiramente sobre nossas vidas,nossos pensamentos mais íntimos,sobre nossas atitudes imperfeitas e das originais essências finitas, do que é em nós tão pequeno.
A Arte parece ser em si, o meio e habitat gravitacional mais próximo de nossos inconformismos,o meio exato da possibilidade de tudo mudar,o ambiente,conceito,o caminho do devaneio,
e o Artista é todo aquele inquieto de alma,que vem sem medo de errar,recriar o muito bagunçado,que já existe.
E o faz,pouco a pouco a seu jeito,de sua forma,suas formas e medidas.Faz às suas regras,a sua ética e de certa forma semelhança,reconstruindo e recriando à palida vida,à partir de seu próprio ponto de vista muitas vêzes multi colorido,a partir das semelhetudes de sua alma,acreditando sempre a qualquer feito,nas possíveis espaciais mudanças,que hão de vir,de alguma forma direta ou subsequêntes,à seguir e a partir de então,por tais feitos.[...]"
Ricardo Barradas
